segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

PETIÇÃO EM DEFESA DO "VERDADEIRO" PROGRAMA ESPACIAL BRASILEIRO



Como uma Unidade de Carbono deste ponto do pálido ponto azul chamado “Brasil”, sou um entusiasta do Programa Espacial Brasileiro e tenho um sentimento de orgulho para com o meu país. Torço para que o Brasil venha ter algum dia um Programa Espacial coerente, progressivo, dinâmico e independente. Quando criança, lá nos anos 80, na época em que o regime militar ainda mandava no país, me lembro de ter visto várias matérias sobre os incansáveis cientistas civis e militares brasileiros da Aeronáutica, que lutavam para colocar em orbita o primeiro satélite brasileiro fabricado no país, através de um propulsor também brasileiro lançado de uma base brasileira. Infelizmente, devido a vários percalços, como verbas minguadas, desinteresse governamental, falta de apoio político e da sociedade e por fim, embargo de potências estrangeiras, o PEB (Programa Espacial Brasileiro), não saiu bem como devia ter sido e hoje após três tentativas frustradas de lançamento do VLS (Veículo Lançador de Satélites), sendo que a última vitimou boa parte da equipe de brilhantes cérebros do Brasil na área espacial, estamos totalmente estagnados e sem qualquer perspectiva, e vivendo de falsas promessas.

Como solução para o programa espacial, foi assinado durante o Governo Lula, um acordo com a Ucrânia, para criação de uma empresa binacional chamada Alcântara Cyclone Space (ACS), o que poderia ser uma ótima oportunidade se a mesma não fosse utilizada durante quase 6 anos como cabide de emprego por um ex-ministro do governo, que colocou seus amigos e parentes e cujo dinheiro investido (milhões de dólares) ter sido usado para quase nada ou para ajudar os ucranianos a desenvolverem os propulsores deles sem qualquer envolvimento de cientistas brasileiros e sem que possamos ter acesso à tecnologia desenvolvida. Para piorar, o propulsor proposto para o foguete Cyclone-4, será um motor-foguete movido a combustível líquido no qual se usa a famigerada Hidrazina, um combustível altamente tóxico, cujo efeitos a médio e longo prazos são difíceis de serem dimensionados, mas que certamente deixarão a população da região a mercê de graves problemas de saúde afetando significamente também a fauna e flora da região, sem contar o grande risco de acidentes, que poderia levar o país ao mais grave acidente com vitimas de toda história da Astronáutica mundial, já que a capital do estado do Maranhão, São Luis, encontra-se a 50 km em linha reta da base de onde será lançado esse trambolho tóxico ucraniano. 

Quanto ao nosso verdadeiro programa espacial, o qual no papel deveria seguir com a reestruturação do VLS e a criação de uma nova família de veículos lançadores nacionais, o mesmo vem caminhando a passos de tartaruga há quase 10 anos sem chegar a lugar algum, motivado principalmente pela falta de foco do último e do atual governo que preferiram apoiar o projeto da ACS. ABSURDO TOTAL !!! Nossos cientistas que durante anos trabalharam no programa espacial já não sabem mais o que fazer, a não ser ficarem parados esperando que o pior aconteça, isto é, o cancelamento do nosso programa espacial em prol do Acordo com a Ucrânia.

A ACS vai utilizar tecnologia ucraniana para lançar foguetes a partir de uma base brasileira. Porém, o Brasil tem uma ambição maior: lançar um satélite 100% brasileiro, a partir de um foguete igualmente nacional, de uma base dentro das fronteiras do Brasil. O país, contudo, ainda enfrenta grandes dificuldades para conquistar esse objetivo depois do trauma vivido em 2003. Na ocasião, a explosão de um foguete na base de Alcântara provocou a morte de 21 pessoas e a destruição da torre de lançamento no Maranhão. O acidente esfriou os investimentos no setor e fez com que o programa espacial fosse repensado.





 Convido então aos leitores a assinarem uma petição pública que apresenta sugestões de mudanças nesse acordo ou o destrato incondicional do mesmo, numa iniciativa de vários membros da sociedade e pessoas ligadas ao programa espacial brasileiro, com ajuda do Blog : Brazilian Space 



EVOLUA HOMO SAPIENS...Assinem a petição:

Petição Pública da ACS - Mudanças Já ou o Destrato do Acordo


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

PARA VER UM SPACE SHUTTLE (Ônibus Espacial) DE PERTO



Em 2011 ocorreu a aposentadoria do único sistema de transporte tripulado americano ao espaço, o Sistema Space Shuttle, após 30 anos de serviço junto a NASA e ao Depto de Defesa Americano, muitas pessoas poderão ver de perto estas fantásticas naves, que um dia foram o leva e trás de pessoas e materiais até a orbita da Terra.

Atualmente, os americanos necessitam do transporte pago de naves russas Soyus até a ISS (Estação Espacial Internacional). Situação que irá mudar por volta de 2017, quando a iniciativa privada americana, passará a enviar os astronautas ao espaço novamente.


Todos os Shuttles sobreviventes (lembrando que a Challenger explodiu no lançamento em 1986 e o Columbia, se desintegrou na atmosfera no retorno a Terra em 2003), hoje são peças de museu e foram enviados para vários lugares americanos onde podem ser contempladas por vários visitantes.

Aqui uma lista onde encontrá-los, uma boa oportunidade para quem visita os Estados Unidos da América :


DISCOVERY

Cumpriu 39 missões no espaço (de 1984 a 2011) – Com a destruição da Challenger em 1986, passou a ser o mais requisitado dos Shuttles, entre suas missões históricas estão:

- Foi à primeira nave a retomar os programa de Shuttles em 1988 após a perda da Challenger.

- Foi o responsável por colocar em orbita o Telescópio Espacial Hubble. 

- Foi à primeira nave americana a levar um astronauta russo em 1994.

- Foi também a primeira nave americana a ser pilotada por uma mulher , Eileen Collins em 1995.

- Fez o histórico vôo com John Gleen, o astronauta mais velho da história (na época, 77 anos) em 1998.

- Fez a primeira acoplagem com a ISS em 1999.

- Foi à nave do 100° vôo dos ônibus espaciais - 2000.

- Novamente a nave que retornou o programa espacial Shuttle em 2005, após a perda do Columbia.

- Realizou a missão que teve a maior duração para um Space Shuttle, 15 dias em 2010.

- Colocou um total de 31 satélites e sondas no espaço.

Hoje esta nave pode ser vista no "Steven F. Udvar-Hazy Center" do Smithsonian Institution, perto do Aeroporto Washington Dulles International , na Capital Federal americana. Este centro é uma ampliação do já famoso "Smithsonian National Air and Space Museum" em Washington. Lá os visitantes poderão ver outros aviões e naves famosas como o "Enola Gay" o bombardeiro B-29 que jogou a bomba atômica de Hiroshima no Japão, um avião espião Lockheed SR-71 Blackbird, um Air France Concorde, um F-14 Tomcat e até a cápsula da missão "Gemini 7" entre outros.




Site oficial:




ATLANTIS

Entrou em operação em 1985, com vários acoplamentos na MIR (Russa) e na ISS (Internacional).É o shuttle que mais realizou acoplamentos no espaço com estações espaciais. Ao todo foram 33 missões ao espaço.

Entre suas missões históricas se destacam:

- Envio da sonda "Magalhães" a Venus - 1989.

- Envio da sonda "Galileu" a Júpiter - 1989.

- Várias missões secretas realizadas pelo Depto de Defesa dos EUA.

- Primeiro vôo a MIR - Estação Espacial da antiga União Soviética - 1995.

- Realizou o último vôo do Space Shuttle pelos EUA em 2011.

- Colocou em orbital 14 satélites e sondas no espaço.

O Shuttle Atlantis, ficará exposto no "Kennedy Space Center Visitor Complex", perto de onde ele e os outros Shuttles e naves americanas eram lançados. A exposição a ele só começará em 2013.



Site oficial:



  
ENDEAVOUR

Shuttle construído para ficar no lugar do Challenger, destruído em 1986. Entrou em operação em 1992. Cumpriu 25 missões ao espaço. Entre suas missões históricas estão:

- Levou a primeira astronauta mulher afro-americana ao espaço,a Dra. Mae Jemison em 1992.

- Realizou a primeira missão de manutenção ao Telescópio Espacial Hubble em 1993.

- Levou o primeiro componente americano da ISS, ao espaço, o módulo Unit em 1998.

- Levou o primeiro componente japonês da ISS ao espaço, o módulo Kibo em 2008.

- Várias missões a MIR (Rússia) e a ISS (internacional), além de levar o módulo de pesquisa interno, Spacelab.

Desde Setembro de 2012, se encontra no "California Science Center" em Los Angeles, Califórnia.

Colocou 3 satélites no espaço



Site oficial:



  

PROTÓTIPO ENTERPRISE

O Enterprise, foi um protótipo do ônibus espacial construído em 1976, com mesmo tamanho dos Shuttles, mas que nunca foi ao espaço, foi usado apenas para testes de aerodinâmica nos anos 70, quando era lançado de um Boeing Jumbo, até a pista de testes da Base de Edwards na Califórnia e de perfil de lançamento no Cabo Kennedy.

Ele se encontrava nos últimos anos no "Steven F. Udvar-Hazy Center", mas com a chegada do Discovery a este local, foi transferido para o museu aberto armado no antigo porta aviões da marinha americana, o Intrepid , em Nova Iorque. Neste museu também estão outros caças e aviões de combate americanos. Vale à pena conhecer.



quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Após comprar Lucasfilm, Disney anuncia novo filme Star Wars


Los Angeles (EUA) - A Walt Disney Company anunciou nesta terça-feira a compra por US$ 4,05 bilhões da empresa Lucasfilm, fundada pelo cineasta George Lucas e que está por trás de franquias como ''Guerra nas Estrelas'' e ''Indiana Jones''.

"A minha vida'', afirmou George Lucas, de 68 anos, e que em junho já havia cedido a Kathleen Kennedy o peso da gestão de sua empresa.
''O alcance e a experiência da Disney dá a Lucasfilm a oportunidade de brilhar em novos caminhos no cinema, televisão, meios interativos, parques temáticos, entretenimento ao vivo e produtos de consumo'', acrescentou Lucas.

O presidente e executivo-chefe da Disney, Robert A. Iger, confirmou que o estúdio já tem prevista uma nova trilogia que se somará às duas já existentes e que começará em 2015 com ''Star Wars: Episódio 7'', e continuará com ''Episódio 8'' e ''Episódio 9'', segundo afirmou em uma teleconferência com a imprensa nos EUA.

Iger não deu datas para os capítulos 8 e 9, mas antecipou que tem a intenção de lançar um novo filme da saga a ''cada dois ou três anos".

George Lucas trabalhará como consultor para os próximos filmes de ''Guerra nas Estrelas'' e Kathleen Kennedy será produtora executiva.

A Disney soma assim a Lucasfilm a outras companhias de seu grupo, como o canal de televisão esportivo ''ESPN'', a emissora ''ABC'', o estúdio de animação Pixar e a editora de quadrinhos Marvel.

Sobre o próximo filme, foi informado que "Episódio VII" erá uma história completamente original, declarou uma fonte da LucasFilm ao E!online. Ou seja, não se baseará em material existente do chamadoUniverso Expandido de Star Wars.

Com o anúncio do novo filme, alguns fãs tinham esperanças de que o sétimo longa da saga tivesse como base a Trilogia de Thrawn, de Timothy Zahn, também conhecida como Herdeiros do Império.

Nos livros, Zahn mostra os desafios de Luke, Leia e Han Solo na República, cinco anos depois dos eventos de O Retorno de Jedi .

Além de Star Wars, o acordo também inclui os direitos para a franquia Indiana Jones. Apesar de não ter divulgado novos planos para a série, a Disney afirmou que embora detenha os direitos, pode não haver novos filmes por causa de obstáculos potenciais com a Paramount Pictures, que distribuiu os últimos filmes e ainda tem contrato em vigor. Como a situação pode mudar no futuro é desconhecido no momento.

Fontes: Revista Exame / Omelete / IndianaJonesBrasil Blogpost





terça-feira, 28 de agosto de 2012

NEIL ARMSTRONG - MORRE O 1° HOMEM NA LUA

Neil Armstrong - (1930-2012) - Apollo XI

A humanidade perde o homem que deu o pequeno passo que entrou para sempre na história mundial. EVOLUTION NEIL !!!


O primeiro homem a pisar na Lua, Neil Armstrong, morreu aos 82 anos nos Estados Unidos neste sábado (25), informou a família do astronauta em nota à imprensa.
"Estamos de coração partido ao dividir a notícia de que Neil Armstrong faleceu após complicações ligadas a procedimentos cardiovasculares", diz a nota. "Neil foi um marido, pai, avó, irmão e amigo amoroso."
Em 7 de agosto, ele passou por uma cirurgia de emergência no coração, após médicos encontrarem quatro entupimentos em suas artérias,  e desde então estava se recuperando no hospital em Cincinnati, onde morava com a esposa.
No Twitter, a Nasa ofereceu "seus sentimentos pela morte de Neil Armstrong, ex-piloto de testes, astronauta e primeiro homem na Lua."

Armstrong foi o comandante da Apollo 11, missão que chegou ao satélite da Terra em 20 de julho de 1969. Ao ser o primeiro ser humano a pisar em outro corpo celeste, Armstrong proferiu a frase: “Um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade.”
Nascido em 5 de agosto de 1930, Armstrong foi piloto da Marinha dos Estados Unidos entre 1949 e 1952 e lutou na Guerra da Coreia. Em 1955, se formou em engenharia aeronáutica pela Universidade de Purdue e se tornou piloto civil da agência que precedeu a Nasa, a Naca (Conselho Nacional de Aeronáutica).

Lá, entre outras aeronaves, pilotou o X-15 – avião experimental lançado por foguete onde ocorreram as primeiras tentativas americanas de chegar aos limites da atmosfera e à órbita do planeta. Em 2012, o X-15 ainda mantém o recorde de velocidade mais alta já atingida por um avião tripulado.
Em 1962, ele deixou a função de piloto de testes e passou a ser astronauta – com a Naca já transformada em Nasa. Sua primeira missão espacial foi como comandante da Gemini 8, em março de 1966, onde ele e o astronauta David Scott fizeram a primeira acoplagem de duas naves espaciais. Na ocasião, ele se tornou o primeiro civil americano a ir ao espaço.

Durante o voo, os dois quase morreram. Enquanto a nave estava sem contato com a Terra, a Gemini 8, acoplada na sonda Agena, começou a girar fora de controle. Inicialmente, Armstrong achou que o problema era com a Agena e tentou diversas opções para parar o giro – sem sucesso. Ao desacoplar as duas naves, o problema piorou. A instantes de perder a consciência pela velocidade com que a Gemini 8 girava, Armstrong usou os motores que serviam para a reentrada na Terra para controlar a espaçonave. A Gemini parou de girar e a dupla fez um pouso de emergência próximo ao Japão, sem completar outros passos da missão, como uma caminhada espacial que seria realizada por Scott.

Após a missão, Armstrong acompanhou o presidente americano Lyndon Johnson e outros astronautas em uma viagem à América do Sul que incluiu o Brasil. Segundo sua biografia oficial, escrita por James R. Hansen, Armstrong foi especialmente bem recebido pelas autoridades brasileiras por conhecer e conversar bem sobre a história de Alberto Santos Dumont.
Apollo 11 e a ida à Lua
Com o fim do programa Gemini e o início do Apollo, Armstrong foi selecionado como comandante da Apollo 11. Segundo a Nasa, não houve uma escolha formal inicial de quem deveria ser o primeiro a pisar na Lua. Todos os astronautas envolvidos no Apollo, segundo eles, teriam chances iguais.

As missões eram organizadas para cumprir uma crescente lista de tarefas. Assim, a Apollo 7 era um voo de teste do módulo de comando – o que era chamado de “missão tipo C”. A seguinte, 8, testou a viagem até a Lua. A 9 testou o módulo lunar, uma missão tipo “D”. Se houvesse qualquer problema em uma dessas missões, ela deveria ser retomada até dar certo.
Por isso, embora Armstrong e sua tripulação, Buzz Aldrin e Michael Collins, estivessem com a primeira missão do tipo “G”, que tentaria um pouso – não estava garantido que eles de fato fossem ser os primeiros a fazer isso. Qualquer problema nas missões anteriores e a 11 poderia ter que assumir etapas preparatórias.

Quando ficou razoavelmente claro que a Apollo 11 seria a primeira missão a tentar o pouso, a mídia americana passou a informar que Buzz Aldrin seria o primeiro homem na Lua. A lógica dos jornalistas seguia o fato de que no programa Gemini o piloto – não o comandante – era quem saía da nave. Além disso, os primeiros materiais de divulgação feitos pela Nasa mostravam o piloto saindo primeiro e o comandante depois.
Em uma coletiva de imprensa feita em abril de 1969, a Nasa informou que a decisão de fazer Armstrong sair primeiro foi técnica, já que a porta do módulo lunar estava do lado dele. Em entrevistas dadas mais tarde, Deke Slayton, chefe dos astronautas na época, disse que a decisão foi “protocolar”: ele achava que o comandante da missão deveria ser o primeiro na Lua. As opiniões de Armstrong e Aldrin, segundo ele, não foram consultadas.

Após a decolagem em 16 de julho, Armstrong e Aldrin começaram a descida até a Lua em 20 de julho no módulo lunar, apelidado de “Eagle”. Durante a descida, a menos de dois mil metros de altura, dois alarmes soaram indicando que o computador estava sobrecarregado. Seguindo a orientação do controle de missão, Armstrong os ignorou e manteve o pouso.

Ao olhar pela janela, viu que o computador os estava levando para uma área com muitas pedras. O americano então assumiu o controle manual da nave e pousou. Ao encostar na Lua, restavam apenas 25 segundos de combustível no Eagle.
As primeiras palavras de seres humanos na Lua foram, na verdade, Armstrong e Aldrin fazendo a checagem pós-pouso. Termos técnicos como “parada de motor”, “controle automático ligado”, “comando do motor de descida desligado”. Apenas ao final dessa lista, Armstrong falou com a Terra: “Houston, Base da Tranquilidade aqui. A Águia [“Eagle” em inglês] pousou”.
Durante todo o processo de pouso, o controle na Terra se manteve em silêncio, permitindo que a dupla se concentrasse. Com o contato de Armstrong, o astronauta Charlie Duke, em Houston, respondeu bem humorado: “vocês têm um monte de caras quase ficando azuis aqui, estamos respirando de novo.”
Armstrong e Aldrin ficaram 21 horas e 36 minutos na Lua – duas horas e 36 minutos caminhando por ela. O tempo fora da nave foi progressivamente aumentado a cada missão Apollo – na última, a 17, os astronautas ficaram mais de 22 horas fazendo caminhadas lunares.

Neil Armstrong foi recebido como herói após sua volta, com condecorações de diversos países. A mais recente foi a medalha de honra, a mais alta honraria concedida pelos Estados Unidos, dada a ele e a outros pioneiros espaciais em novembro de 2011.

Após a missão de 1969, ele assumiu uma posição de gerência na Nasa e participou da investigação do acidente da Apollo 13. Ele se aposentou da agência em 1971.
Em 1970, obteve um mestrado em engenharia aeroespacial da Universidade do Sul da Califórnia. Depois, virou professor na Universidade de Cincinnati, onde morava, até 1979. Armstrong também fez parte da mesa diretora de algumas empresas americanas. Em 1986, a convite do presidente americano Ronald Reagan, participou da investigação do acidente do ônibus espacial Challenger.

Armstrong casou com Janet Shearon em 1956, com quem teve três filhos: Eric, Karen e Mark. Karen morreu de câncer no cérebro em 1962, aos três anos, e jamais viu o pai ir ao espaço. Ele e Janet se divorciaram em 1994, após 38 anos de casamento. No mesmo ano, ele se casou com sua segunda esposa, Carol Knight.

Armstrong viveu uma vida de reclusão após a Apollo 11. Convidado frequentemente por partidos americanos, ele se recusou a concorrer a um cargo político. Armstrong também raramente era visto em público e quase nunca dava entrevistas, além de não costumar tirar fotos ou dar autógrafos, porque não gostava que eles eram vendidos por valores que ele considerava “absurdos”. Sua única biografia autorizada foi publicada em 2005. Ele também costumava processar empresas que usavam sua imagem sem autorização e doar as indenizações recebidas à faculdade em que se formou. Em 2005, processou seu barbeiro por ter vendido fios de seu cabelo por US$ 3 mil. O barbeiro teve que doar o valor para a caridade.
Em 2007, 38 anos após a viagem à Lua, em uma rara aparição em público, Armstrong se definiu como "um engenheiro nerd". "Eu sou e sempre serei um engenheiro nerd, com meias brancas e protetores de bolso. E eu tenho um grande orgulho das realizações da minha profissão," disse.
Em 2009, ele fez uma viagem "secreta" ao Brasil, onde passou por São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

A nota da família sobre a morte de Armstrong é encerrada com um pedido: "Para aqueles que perguntam o que podem fazer para honrar a Neil, temos um simples pedido. Honrem seu exemplo de serviço, feitos e modéstia, e a próxima vez que você der um passeio em uma noite clara e vir a Lua sorrindo para você, lembre de Neil Armstrong e dê uma piscadela para ele.”

Buzz Aldrin, segundo homem na Lua: “Fiquei muito triste ao saber da morte de Neil Armstrong hoje. Neil e eu treinamos juntos como parceiros técnicos mas éramos também bons amigos que ficaram para sempre conectados por nossa participação na missão Apollo 11.
Sempre que eu olho para a Lua, ela me lembra do momento há mais de quatro décadas em que eu percebi que, embora nós estivéssemos o mais longe da Terra que dois humanos já estiveram, nós não estávamos sozinhos.

O mundo todo fez parte daquela jornada memorável conosco. Eu sei que estou ao lado de milhões de outros ao sofrer a morte de um verdadeiro herói americano e o melhor piloto que eu já conheci. Meu amigo Neil realizou o pequeno passo e o grande salto que mudou o mundo e será para sempre lembrado como um momento chave da história da humanidade.
Eu realmente torcia para que em 2019 nós estivéssemos juntos ao lado do nosso colega Mike Collins para celebrar os 50 anos do pouso na Lua. Lamentavelmente, isso não vai acontecer. Neil com certeza estará conosco em espírito.
Em nome da família Aldrin, nós estendemos nossos mais profundos sentimentos para Carol e toda a família Armstrong. Eu vou sentir a falta de meu amigo Neil como sei que nossos cidadãos e as pessoas do mundo vão sentir a falta desse pioneiro da aviação e do espaço."

Michael Collins, piloto do módulo de comando da Apollo 11: "Ele era o melhor e eu sentirei sua falta terrivelmente.”

John Glenn, primeiro americano no espaço: "Ele era um bom amigo e sua falta será sentida."

Charles Bolden, administrador-chefe da Nasa: “Em nome de toda a família da Nasa, gostaria de expressar os meus mais profundos sentimentos a Carol e ao resto da família Armstrong pela morte de Neil Armstrong. Enquanto existirem livros de história, Neil Armstrong estará incluído neles, lembrado por tomar o primeiro pequeno passo da humanidade em um mundo além do nosso.
Além de ser um dos maiores exploradores da América, Neil carregava a si mesmo com uma graça e humildade que eram um exemplo para todos nós. Quando o presidente Kennedy desafiou a nação a mandar um homem à Lua, Neil Armstrong aceitou sem reservas.
Conforme entramos nessa nova era de exploração espacial, estamos em pé nos ombros de Neil Armstrong. Lamentamos a morte de um amigo, um colega astronauta e um verdadeiro herói americano."

Barack Obama, presidente dos Estados Unidos: "Neil é para mim um dos maiores heróis americanos, e não apenas da atualidade, mas de todos os tempos. Quando ele e seus colegas decolaram a bordo da Apollo 11 em 1969, eles carregaram com eles as aspirações de toda uma nação.

Eles partiram para mostrar que o espírito americano pode ver além do que parece inimaginável – que com suficiente vontade e engenhosidade, tudo é possível. E quando Neil pisou na superfície da Lua pela primeira vez, ele entregou um momento de conquista humana que jamais será esquecido.
Seu legado vai perdurar, fortalecido por um homem que nos ensinou o enorme poder de um pequeno passo".

Marcos Pontes, astronauta brasileiro: “É muito triste quando isso acontece. Ele foi um ícone. Um herói. Tive a honra de conhecê-lo duas vezes em Houston, conversamos rapidamente. Era um homem muito sério, objetivo e profissional.
Lembro de vê-lo andando na Lua pela TV quando eu tinha seis anos. E essa é uma das imagens que ficaram na minha cabeça pelo resto da vida, que influenciaram as decisões da minha carreira.
É uma pessoa que faz parte da história. Fisicamente pode não estar mais entre nós, mas ele sempre vai fazer parte da história da Humanidade. Ele fez a diferença na vida de todos nós É uma pessoa tão importante, que parece que foi alguém da sua família. É um dia muito triste para o mundo.".

FONTE: G1

sexta-feira, 11 de maio de 2012

ENCONTRANDO DEBBIE HARRY - O SONHO SE TORNOU REALIDADE !!!



Uma espera de mais de 30 anos...sim, tempo longo demais, metade da minha vida de Unidade de Carbono nesta rocha azul celeste chamada Terra. A musa Debbie Harry esteve entre nós ! A notícia de sua vinda ao Brasil, me pegou totalmente de surpresa, mas deixei a emoção de lado e comecei a trabalhar totalmente com a RAZÃO e LÓGICA, durante quase todo o mês de Abril, para conseguir todos os detalhes dos eventos que ela participaria e preparar para um possível encontro. Não queria deixar a oportunidade passar.

Logo de cara, ficou evidente que as duas festas na qual Debbie Harry estava convidada, seriam impenetráveis. Ir lá na entrada para tietar ? Não. Não dá. Tentei sem sucesso contatos com a Vogue e a amfAR para conseguir convites. IMPOSSÍVEL, para qualquer mortal. A única oportunidade da presença de Debbie no Brasil e seria impossível chegar perto dela. Uma grande frustração para os fãs ? Restara apenas uma opção. Ir ao encontro dela no hotel onde estava hospedada e isto só foi revelado no dia que ela chegou: Hotel Fasano, na rica região da Oscar Freire. Dois dias para decidir: 25 ou 26 de Abril.

Ver as fotos dela na internet, do evento do dia 25 na festa da Vogue, me deixou com o coração na mão. A emoção estava vencendo a razão. Ilógico diria Mr.Spock. Até um recado na porta do apartamento do Supla, foi deixado no desespero. Então não restava dúvida. Teria que ir ao encontro de Debbie Harry direto no hotel.

E assim foi feito. Após o serviço, as 18:00 já adentrava ao saguão principal do luxuoso Fasano e esperava sentado em um sofá a oportunidade aparecer. Um dos porteiros do hotel me viu chegando e perguntou o motivo, expliquei que esperava uma amiga e que talvez ela iria demorar, feito isto, o cara já ficou desconfiado. Conforme já havíamos combinado, outro amigo fã de Campinas, Marcelo Celoto (que já esteve nas duas apresentações que o Blondie fez na America do Sul - Argentina(2004) e Chile(2008)), chegou por volta das 19:00. Então ficamos na espera ...ou não de vermos a Debbie Harry.

Duvidas sugiram : Será que ela sairia mais tarde para a festa ? Haveria chance dela sair por outra porta que não conhecíamos ? Ou por, será que ela já tinha saído ? Para acabar com a desconfiança do porteiro chato do Fasano, pedimos cerveja (cara pra burro, por volta de R$ 22,00 por uma long neck da cerveja Devassa). Por volta das 20:00 o saguão do Hotel Fasano foi invadido por parte do Jet set internacional que também iria ao baile da amfAR. Na nossa frente apareciam lindas modelos internacionais como a Izabel Goulart ou o renomado fotografo internacional Mario Testino. Mas estas pessoas não nos interessavam. Classifico como Unidades de Carbono desevoluidas. As 21:15 estas unidades de carbono foram embora para a festa, mas nada de Debbie Harry que deveria ir com outro grupo de pessoas e a espera já estava dando nos nervos.



Finalmente as 21:30 ela desceu no saguão do hotel, acompanhada por outras pessoas que a acompanharia até a Casa do Dinho Diniz, local do jantar da amfAR - 2012. Levantamos do sofá e estávamos a quase 5 metros delas, quando o porteiro entrou na nossa frente e avisou..."Vocês não podem abordar os hóspedes do hotel, lamento, terão que sair". O quê ? Depois de 3 horas de espera e consumo de bebida no local, deveríamos sair ??? Não teve jeito, mas não desistiríamos. Saímos e ficamos a pouco mais que 5 ou 6 metros da porta principal da saída esperando ela aparecer. Não desistiríamos fácil. Ali a gente poderia ficar,pois ninguém nos incomodou. O Marcelo tinha até comprado um lindo vaso com rosas colombianas para entregar para ela. Falei pra ele manter a calma, pois iria dar tudo certo.

Debbie Harry saiu do hotel e ficou alguns instantes parada na porta, esperando as amigas saírem. CHEGOU O MOMENTO. Foi quando eu acenei pra ela. "Hi, Debbie !". Ela nos olhou meio que espantada e acenou de volta. Eu falei ainda distante em inglês "Nós trouxemos flores para você, não gostaria de ver ?". Neste momento, ela deixou as amigas, que acabavam de sair e veio em nossa direção para nossa  grata surpresa. Estendi a mão e ela me cumprimentou, falei que éramos fãs dela e que não era possível ela vir ao Brasil apenas para festas Vips e não encontrar fãs de verdade. Ela ficou bastante surpresa e feliz. Logo deixei o Marcelo falar, que também a cumprimentou e pediu para tirarmos fotos rápidas, foi a hora que ele entregou as flores para ela que achou "oh, lovely flowers, Thank you !". Mas ela disse que não poderia levar com ela e pediu a sua assessora para levar para o quarto. Pedimos autógrafos e ela toda sorridente respondeu novamente com uma voz doce "oh, sure". Ela autografou o meu livro “Making Tracks”  a biografia oficial que ela lançou em 1981 e os LPs do Marcelo: “Parallel Lines” e “Eat to the beat”.



Neste momento fiz uma cobrança. "Debbie, quando você trará o Blondie para tocar no Brasil ? Estamos esperando muito tempo por isto, mais de 30 anos", e ela nos respondeu com um sorriso que gostaria muito de tocar no Brasil e que iria trabalhar para trazer o Blondie para tocar aqui. Sensacional ! Ainda tentei falar com ela sobre o filme "Orfeu Negro", na qual já havia lido em uma reportagem que havia marcado a infância dela, mas creio que ela não entendeu direito, então deixei quieto. Neste momento a assessora havia informado que ela estava atrasada então deixamos ela ir embora antes ainda de apertamos novamente a mão dela e desejarmos felicidades para ela. A vontade de beijá-la era grande, mas não queríamos estragar a maquiagem. Ela nos disse adeus entrou dentro do carro e foi para festa da amfAR. Por volta das 21:45 já estava tudo consumado e nós estávamos felizes de termos encontrado DEBBIE HARRY.



Como ela é pessoalmente ? Ela é linda aos 66 anos, pele branca, 1,60 de altura, rosto redondo, olhos verdes como esmeralda, boca linda com dentes brancos que chegam a brilhar e arcada correta.  Neste dia usava uma peruca branca e vestido preto, com uma jaqueta de mesma cor, que ela acabou tirando no jantar da amfAR. Parecia ser uma pessoa humilde e humana, pois veio em nossa direção quando a chamamos e gostou de conhecer estas duas unidades de carbono que esperaram anos para vê-la pessoalmente. Voz dela era doce, suave e calma. Não se assustou ou se sentiu ameaçada com nossa presença. É realmente um amor de pessoa. 

Missão cumprida ! DEBBIE HARRY É EVOLUTION !!!

PS: Depois ficamos sabendo que outra fã a encontrou no hotel após ela retornar dos eventos da amfAR. Sorte pra ela também. Parabéns !

PS 2: Não preciso ir mais para New York para vê-la pessoalmente, mas ainda preciso ver um show do Blondie, não me interessa a onde for !




quarta-feira, 9 de maio de 2012

DEBBIE HARRY EM VISITA AO BRASIL - 2012



Unidades de Carbono blondiemaniacas, uni-vos !

O mês de Abril de 2012, será marcado por um evento de nível histórico no Brasil. Pela primeira na vida, a unidade de carbono em evolução, “Debbie Harry”,  vocalista da seminal e lendária banda BLONDIE e atriz de uma penca de produção independente como “Videodrome”,”Hairspray” e “Union City”,  finalmente marcou presença em sua primeira visita ao nosso país, um evento raro, visto que o Blondie já havia vindo duas vezes a America do Sul para shows (2004 e 2008), mas nunca esteve no Brasil. O motivo da visita, infelizmente, não foi um show do Blondie ou mesmo um show solo dela, mas como convidada para duas festas exclusivas VIPs em S.Paulo.

A princípio, a visita de Debbie Harry estava agendada apenas para o jantar da amfAR no dia 26 de abril, mas na semana do evento, veio nova confirmação, Debbie Harry, também iria participar como convidada da festa de 37 anos da revista Vogue-Brasil em 25 de abril, junto com a Sharon Stone, que também estaria no evento da amfAR. Isto representava então pelo menos de dois a três dias da presença da Debbie Harry no país. Aqui uma reprodução do que foi esta visita a S.Paulo, segundo informações da imprensa :

DEBBIE HARRY NA FESTA DA VOGUE – 25/04/2012



Debbie Harry chegou a S.Paulo vinda de New York “possivelmente” no dia 25 de Abril e ficou hospedada na rica região da Oscar Freire, no Hotel Fasano. Ela marcou presença na Festa dos 27 anos da Revista Vogue realizada na “Casa Pietra” na região do Ibirapuera chegando por volta das 10:30 da noite...mas ela não estava sozinha. Ela veio com o roqueiro Supla (ele mesmo, papito). Segundo Supla, a vocalista do grupo Blondie telefonou para ele e disse que iria levá-lo a um lugar. Foi apenas quando chegou ao evento que Supla ficou sabendo onde tinha ido parar e ele nem havia sido convidado...Ela foi recebida pelo CEO da Condé Nast Jonathan Newhouse e pela diretora de redação da Vogue Daniela Falcão e logo ela e Supla foram para o lugar já reservado onde chegaria depois à atriz americana Sharon Stone, que estava super animada e ansiosa para encontrar Debbie Harry.: ”Sou apaixonada por ela! Assisti a um show há uns dois anos e fiquei impressionada com a performance dela no palco”, relembrou. A atriz Sharon Stone chegou pouco depois e posou animada ao lado da cantora Debbie Harry para os cliques exclusivos da Vogue. Durante as fotos, a dupla entregou seus próprios celulares à produção, pedindo cliques originais do encontro para cada uma. Debbie Harry foi à festa com seus cabelos loiros e cacheados. Estava bastante bonita usando um lindo vestido bege Stephen Spear.



A grande presença da noite era outra pessoa, mas Sharon Stone foi breve - cerca de duas horas -, mas marcante, como de costume. Ao encontrar Martin Mica - modelo argentino que mora no Brasil há mais de 20 anos -, ela ficou surpresa e mostrou conhecê-lo de outras ocasiões. Com um sorriso no rosto, conversou com o hermano e lançou: "estou indo embora, vamos comigo", agarrando a mão do modelo e seguindo em direção à saída. Já Debbie Harry e Supla, deixaram a festa pouco depois da saída de Sharon. Na pressa para ir embora, a eterna Blondie levou pito de um dos convidados que esperavam o elevador: “Tem fila…”. Coitada, conheceu o mau humor paulista.



Amigos desde os tempos em que Supla morou em Nova York, a dupla deu um rolê pela noite paulistana após sair da festa da Vogue e acabou no hotel Fasano, onde a roqueira estava hospedada. Gentleman que é, Supla acompanhou Debbie até a porta do elevador – já passava da meia noite.



“Debbie é uma living legend, é uma honra ser amigo dela. Nós loiros nos divertimos mais”, contou o papito para a revista RG. E, pelo que foi apurado, Debbie já garantiu presença no show de sua banda, a Brothers of Brazil, em maio, num barco em Nova York.  “Prometi a ela que vou levar um boneco Supla de presente”, disse o próprio. Papito é Blondie, saca? Fazendo às vezes de cicerone em São Paulo da Debbie. A primeira coisa que ela deveria conhecer segundo Supla? “Meu pai (Senador Eduardo Suplicy) e entender como funciona aqui o plano familiar de renda mínima. Não seria bom?”, finalizou o papito para a Revista Isto é Gente.



Agora, que lugares de S.Paulo, Supla apresentou para Debbie durante o rolê após a festa é uma grande incógnita que só o “charada brasileiro” sabe responder.

No dia seguinte, pouco se sabe sobre o dia livre da Debbie antes do jantar da amfAR, que começaria por volta das 22:00, mas o site “Glamurama” da colunista da Folha de S.Paulo, Joyce Pascowich, descobriu que Debbie Harry entrou na loja do famoso estilista brasileiro Alexandre Herchcovitch, nos Jardins, por volta do meio dia .


JANTAR amfAR – 26/04/2012



O jantar da amfAR aconteceu na casa do playboy Dinho Diniz(sobrinho do Abílio Diniz, dono do Grupo Pão de Açúcar), no dia 26/04 e foi marcado pela presença de pessoas muito ricas, artistas, celebridades e gente importante. Não é qualquer um que paga mais de R$ 20 mil por um ingresso ou mesmo US$ 100 mil por uma mesa com pessoas como o fotografo Mario Testino, as Top Models brasileiras intenacionais como Izabel Goulart, Isabeli Fontana e tantas outras. Festa que contou ainda com uma segurança ultra-reforçada por causa das presenças das internacionais Sharon Stone, Debbie Harry ou Grace Jones.



O ponto alto desta festa, foi o leilão para arrecadar fundos para a amfAR usar nas pesquisas da AIDS. Sharon Stone, obviamente, causou frison por ser a apresentadora oficial do evento, conquistando a platéia com seu discurso bem-humorado, dizendo que doar dinheiro é tão bom quanto o sexo. Obviamente, Debbie Harry ficou bastante eclipsada por causa disto e o assédio em cima dela, não foi tão grande, quanto de La Stone. Algumas celebridades demonstraram respeito e admiração a ela e quiseram tirar fotos com com a diva do Blondie, como a atriz Marisa Orth(que já participou de bandas nos anos 80 com a Luni e anos 90, com a Vexame), a VJ Didi Wagner (ex-MTV), Chris Mocellin, diretora da Água Ouro Fino e a modelo Renata Kuerten, que disse estar bastante emocionada em estar em um evento com a presença da Debbie Harry.




Por volta das 23:00 Sharon Stone começou o leitão. Após vários arremates, então chegou o momento da presença da Debbie no palco. O que seria leiloado ? Uma palhinha dela, sem banda sem nada, de qualquer música. A apresentadora e modelo Isabella Fiorentino foi quem deu o lance final de US$ 10 mil que, somados aos outros lances da turma que participou, arrematou por US$ 100 mil(R$ 180 mil) o direito de pedir para que Debbie Harry cantasse uma música ao vivo! O que ela escolheu? "Heart of Glass", um clássico do Blondie, sem acompanhamento, só no gogó! Isto foi descrito para quem estava lá como algo lindo e emocionante, Debbie Harry em versão acapella de “Heart of Glass” apenas para convidados e a única vez que ela cantou no Brasil.  A editora de moda da revista ELLE, Susana Barbosa, esteve no baile e contou que “Debbie  é muito divertida e fez algumas brincadeiras com a platéia”.



Mas Debbie Harry também cumpriu suas obrigações e apresentou o prêmio “Award of Courage” dado para , John Demsey,  da M.A.C AIDS Fund (que ela já apoiou também, ao posar para a campanha Viva Glam).


Debbie Harry estava usando um lindo vestido de preto e com uma peruca branca, lembrando a fase “The Hunter”, na qual aparece com peruca similar na contra capa do disco e também usada recentemente nos shows da atual turnê do álbum “Panic of Girls”. O evento da amfAR, foi acima do esperado, pois as doações chegaram a mais de US$ 1,3 milhões (os organizadores esperavam por volta dos US$ 1 milhão).



É possível que ela tenha voltando a New York no dia seguinte, dia 29 de Abril, informação não confirmada  oficialmente.

Esperamos então que ela retorne ao Brasil para finalmente tocar com o Blondie, pois “Dreming is free”.



No post a seguir, como foi o MEU ENCONTRO com DEBBIE HARRY !


Fontes de noticias:

FESTA DA VOGUE :
  















  

FESTA AmFAR:
  





terça-feira, 24 de abril de 2012

MEU ENCONTRO COM ERICH VON DANIKEN



A menos de um mês fiquei sabendo que um dos meus escritores “especulativos” favoritos, o suíço “Erich Von Daniken”, estaria vindo ao Brasil para palestras nas principais cidades brasileiras. Por meio do Facebook, espalhei a noticia para outros amigos e amigas que também gostam deste escritor.

INFÂNCIA LENDO DANIKEN

Já se passaram mais de 30 anos, quando achei o livro “Eram os deuses Astronautas” de Daniken, na estante de casa, quando eu era uma unidade de carbono pequena. Deveria ter uns 8 anos. O problema era que o livro já estava bastante gasto pelo tempo (menos de 10 anos, mas já estava bem detonado) e só quando completei uns 14 anos, é que pude realmente adquiri uma nova edição pelo antigo “Circulo do Livro” e começar a ler realmente, algo que fiz em tempo recorde...dois dias e creio que foi o primeiro livro grande que li na vida. Aquele livro me transportou na imaginação por lugares que mau conhecia ou quase nunca tinha ouvido falar, mas que por anos, passaram a ser parte do meu itinerário de viagens futuras: México, Peru, Inglaterra...



Após “Eram os deuses...”, comecei a comprar a maioria dos livros que ele lançava: “Viagem a Kiribati”, “Deuses, espaçonave, terra”, “Será que eu estava errado ?”, “O dia em que os deuses chegaram” entre outros. E é claro, procurar nas bibliotecas livros que já não eram mais editados : “Daniken em julgamento”, “De volta as estrelas”, “Aparições”. Com o tempo, o assunto meio que me cansou. Cresci, fui pra faculdade, arrumei na namorada, comecei a trabalhar e fiquei muito mais cético, do que era quando criança. Sem muito tempo para ler alguma coisa, deixei seus últimos livros de lado.

ERICH VON DANIKEN

Herr Daniken, para quem não sabe é um escritor suíço polêmico, que causou grande repercussão mundial no final dos anos 60 ao lançar o livro “Eram os deuses astronautas”, na qual, segundo suas teorias, as unidades de carbono conhecidas como seres humanos, ao longo da sua história no nosso planeta, teria sofrido intervenções genéticas e mantido contatos com civilizações extraterrestres  em um passado remoto na qual eles passaram a acreditar serem deuses. Para tentar provar sua teoria, Daniken viaja pelo mundo atrás de evidências, seja nas pirâmides do Egito, seja nas antigas cidades maias, astecas ou incas, seja nos antigos escritos indianos e até mesmo relatos bíblicos. Após o sucesso enorme do seu primeiro livro, Daniken, lançou vários outros, além de documentários de TV, palestras e...um parque de diversões na Suiça, que chegou a falir, mas que foi reaberto recentemente sob nova direção.



ENCONTRO E PALESTRA

Sei que Erich Von Daniken, quase não vem ao Brasil. São raríssimas vezes e imaginei que devido à idade, ele dificilmente apareceria aqui novamente. A última vez foi em 1995 para uma série de palestras em S.Paulo, então foi uma grande surpresa em receber de uma amiga do Facebook, a notícia que a editora de seus últimos livros no Brasil e o Instituto Galileu Galilei iria trazer o escritor para uma série de palestras em um tour pelo Brasil : Curitiba, Blumenau , Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.  Verifiquei a data e local, seria no dia 8 de Abril de 2012, no Auditório do Sindicato dos Químicos na Av.Tamandaré, lugar que já conheço devido às convenções de Star Trek, organizadas pela FFESP.

Apesar de ser um domingo, o dia 8 de Abril também seria o dia de Páscoa, data que geralmente temos um almoço em família, com vários parentes, mas estava na vantagem da palestra com o Sr.Daniken começar pro volta das 4 da tarde. O preço também era bem salgado, por volta dos R$ 140,00 (incluindo o novo livro “Crepúsculo dos Deuses”). Aproveitei para pedir meu pai que trouxesse direto de Penápolis, interior de S.P., meu exemplar de “Eram os deuses astronautas”, há muito tempo já desfeito por mim, quando tive que me livrar de várias coisas, após vir para São Paulo.  Meu pai, havia catado alguns livros meus, para a casa dele e me deu o livro de volta uma edição do “Círculo do livro”, lançada por volta dos anos 80.

No dia da palestra, tivemos nosso almoço de Páscoa em família. Por volta das 2:30 da tarde, minha mãe, me deixou na porta do sindicato. Infelizmente, estava sem um tostão no bolso, unidades de carbono necessitam de crédito chamado “dinheiro” para comprar coisas no nosso planeta. Tive que ir a pé até a Liberdade, achar um caixa do BB e pegar a grana necessária para ir ao evento. Quanto retornei, já havia perdido a primeira palestra, referente a UFOLOGIA, com algo interessante sobre monólitos encontrados em Marte e em um de seus satélites (Phobos), por uma sonda marciana a pouco tempo. Comprei o livro e entrei na palestra, já com outro palestrante, um cientista do INPE, falando sobre a vida na Terra e as condições para que isto aconteça segundo as normas científicas. Alias, muito interessante, pena que perdi quase metade.

Ao fim da palestra, fomos informados que o Daniken já havia chegado e que estaria dando autógrafos no primeiro andar. Corri para a saída para entrar na fila, fui um dos 5 primeiros, e qual foi minha surpresa ao reconhecer na fila, o amigo Marcelo Alonso Assis e sua prima Cláudia  Bocchile, que foram as primeiras pessoas da fila. Amigos que mantenho contato virtual há algum tempo sobre ufologia, arqueologia, Daniken e ...Indiana Jones.

Logo que começou a seção de autógrafos, fui chamado na minha vez. Pedi a Cláudia que tirasse fotos para mim. O Erich Von Daniken estava sentado em algo parecendo ser uma carteira de escola, vestia o paletó azul, que já virou a marca registrada dele há anos. Ele pegou meus dois livros que estavam comigo “Eram os deuses astronautas” e “Crepúsculo dos Deuses” e autografou em meu nome. Neste momento eu aproveitei e disse ao escritor que em 2010 havia visitado a Planície de Nasca no Peru, mencionado nos livros dele e ele respondeu “very strange place, no ?” (Lugar muito estranho, não ?), na qual concordei, e ainda citei o famoso geoglifo de Nasca, "El Astronauta", na qual ele repetiu o nome pra mim. Apertei a mão do escritor e desejei boa sorte e obrigado em alemão. Aquilo ali já valeria o dia, mas ainda tínhamos a palestra.

Por volta das 16:20, quando todos já estamos instalados em nossas poltronas, o escritor chegou junto com um auxiliar e uma tradutora . Daniken começou elogiando o Brasil e nosso idioma, que segundo ele é bastante melodioso.

  A palestra foi em quase 2 horas e ele explicou que poderia ficar mais 5 horas só falando de um tema específico como os maias ou a civilização egípcia. Com direito a vários slides e vídeos, Daniken explicou principalmente a matemática que todos podemos fazer, ao analisarmos sítios arqueológicos da idade da pedra ou do período pré-clássico grego ou mesmo egípcio e nos perguntarmos, como o homem daquele tempo realmente conseguiu construir aquilo tudo sem ajuda de algo mais avançado. Ele falou de Stonehenge, lugar que eu conheço pessoalmente,  cujo círculo de pedra se parecem com o sistema solar até a orbita de júpiter, incluindo o cinturão de asteróides, sobre as pirâmides do Egito e a descoberta de uma tumba em seu subsolo que é cercada de água em um lugar que sabemos ser praticamente seco. A tumba de Pakal em Palanque, as visões de Ezequiel descritas na Bíblia e o que seria o objeto que ele teria visto, na qual a própria NASA estaria trabalhando em um modelo parecido para ser enviado futuramente a missões a Lua e Marte. A cerimônia dos índios do Xingu, na qual adoram um deus, com roupas semelhantes a astronautas, as vimanas da Índia e tantas outras coisas legais.



No fim, disse que apesar de ser um senhor grisalho de 77 anos, ainda se sente muito bem, tomando seu vinho e fumando seus cigarros normalmente.

Alguns vídeos das palestras pelo Brasil do youtube (não meus) podem ser vistos aqui :