Buzz Aldrin, Michael Collins e Neil Armstrong junto com o Presidente Barack Obama.
Elogioso e empolgado ao lado do trio de astronautas, Obama lembrou-se de onde estava quando a cápsula lunar voltou à Terra --no ombro do avô materno, no Havaí. "Muito raramente eu tenho um prazer tão extraordinário como eu tive hoje ao dar as boas vindas a três figuras icônicas, três legítimos heróis americanos", disse.
Nele, Aldrin defendeu fortemente a volta dos EUA à Lua e, de lá, a ida pela primeira vez a Marte, com o que Collins concorda em parte; avesso à fama e a falar de si, Armstrong preferiu fazer uma avaliação técnica intitulada "Goddard, governabilidade e geofísica", em que analisou o trabalho do pioneiro Robert Hutchings Goddard (1882-1945), chamado o pai do moderno foguete a propulsão. Dedicou poucos segundos de sua fala à Apollo-11.
"A melhor maneira de nos homenagear", disse Aldrin, piloto do módulo que chegou à Lua no dia 20 de julho de 1969 e segundo homem a andar no satélite, "é seguir nossos passos; ir corajosamente de novo numa missão de exploração".
Collins, que sobrevoou os colegas mas nunca pisou a Lua, desdenhou um retorno. "Às vezes eu me pergunto se nós não voamos para o lugar errado. Marte sempre foi meu favorito quando criança e ainda é hoje. Gostaria de ver [o planeta] se tornar o foco, como JFK se concentrou na Lua."
Comandante da missão e instado a falar dela, Armstrong, o primeiro homem a andar na Lua, ressaltou o aspecto pacifista indireto do feito. "Era o mais acabado exemplo de competição pacifista, EUA versus URSS", disse. "Se não é certo que foi uma distração que preveniu a guerra [entre as então superpotências], certamente foi uma distração."
Fonte: Folha de S.Paulo
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