quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Discografia completa revista - Tears for Fears- (1981 - 2022)

 





O Tears for Fears, é uma banda inglesa formada pela dupla Roland Orzabal (voz e guitarra) e Curt Smith (voz e baixo). Eles se tornaram bastante populares em meados dos anos 80, por fazer um rock voltado a new wave e synthpop, sem esquecer as suas letras politizadas, mas também dançantes e contagiantes. Tears for Fears era inicialmente associado com as bandas de sintetizadores new wave do começo dos anos 1980, mas posteriormente o estilo se ramificou para o rock e o pop mainstream, que os levaram para as paradas de sucesso internacionais.  A banda fez parte da Segunda Invasão Britânica nos Estados Unidos, dirigida pela MTV. Durante as décadas singles, houve uma ruptura entre Orzabal e Smith, sendo este último abandonando a banda após desentendimento com Orzabal que passou a liderar a banda sozinha entre 1991 a 2003, quando Smith, após fracassar em sua carreira solo, retornou a Tears For Fears e continuam até hoje apesar dos poucos lançamentos de estúdio. Aqui no Brasil ficaram conhecidos como..."Tias fofinhas" :)

A origem da banda, é outra chamada GRADUATE (1978 - 1980), fundada por Roland Orzabal(Guitarras, Teclados, Vocal principal) e Curt Smith( Baixo elétrico, Sintetizadores, Vocal principal (Ocasionalmente)) além de John Baker( Guitarra rítmica, Vocal principal (Ocasionalmente)), Steve Buck(Teclados e flauta) e Andy Marsden(bateria). Lançaram um álbum comercialmente chamado "Acting My Age" (1980), um seguinte estava sendo preparado em estúdio quando foi cancelado antes de ser finalizado (parte das músicas podem ser escutadas na versão estendida de "Acting My Age", lançado posteriormente). Este álbum lançado originalmente com 10 faixas merece ser escutado, pois é música de boa qualidade, não cansativa, de uma banda que realmente sonhava alto, nada querendo ser estratosférico, como o U2 ou Pink Floyd, mas que poderia ter futuros voos mais altos. New Wave interessante, com músicas alegres e dançantes...não existe hits parades aqui, mas as músicas são legais...Orzabal e Smith, decidiram deixar a banda e foram substituídos por outros músicos, mas não tiveram uma direção e ela acabou logo em seguida...quanto aos dois principais...formariam o Tears For Fears, um trabalhado que deixaram a alegria de lado e partiriam pra algo mais sério ...Mas recomendo escutarem o álbum "Acting My Age" em sua versão estendida, que tem material do 2° álbum, "Ambitions", interrompido no meio e nunca lançado. Que alias, também tinham músicas legais. Em geral, a banda Gradute tocava um estilo de New Wave com 'mod revival', as vezes com letras alegres ou satíricas.  


The Hurting (1983) - Álbum de estréia do Tears for Fears. Roland Orzabal e Curt Smith, partiram para montar outra banda com uma proposta diferente do Gradute. O tecladista Ian Stanley e o baterista Manny Elias foram integrados à banda . Em 1983 lançaram o The Hurting, com uma sonoridade extremamente eletrônica com canções baseadas em guitarras e sintetizadores, e contém letras que remetem à triste e amarga infância de Orzabal. Este álbum é considerado o mais conceitual da banda, pela sua referência ao sofrimento emocional e à terapia do "grito primal", desenvolvida pelo psicanalista Arthur Janov. Era uma new wave com tendências do synthpop influenciado por Gary Numan,  Talking Heads e Peter Gabriel. Ao mesmo tempo que as letras estilo mais melódicos remetia a banda para o lado do dark wave e rock gótico, sem ser exatamente isto, mantendo as características pop/rock. O álbum possui 3 singles que foram sucesso absoluto nas rádios inglesas e depois no resto do mundo: "Mad World" , "Pale Shelter" e "Change" . Um fator diferencial das outras bandas que estavam surgindo aos montes no mesmo período era as vozes conjuntas de Orzabal (mais agressiva e forte) com Smith(mas suave e melódica) e ainda tinha as melodias eletrônicas de synths bem construidas e cadência de guitarra, baixo e bateria criando canções que viraram clássicos. Outros destaques : "The Hurting" ,"Suffer The Children", "Start Of The Breakdown". Um álbum muito bom por sinal e uma ótima estreia...não foi atoa que chegou rapidamente ao primeiro lugar no Reino Unido conquistando crítica e público logo na estreia, e seus 3 singles foram todos top 5, nas charts britânicas. Vários discos de ouro e diamante pelo mundo também.


Songs from the Big Chair (1985) - Se o álbum de estreia os levaram ao topo, o segundo álbum mostrou que eles vieram realmente pra ficar. Não só continuar o sucesso mas ir um pouco mais além. O título do álbum reflete a visão da banda de ser alvo de uma imprensa musical inglesa hostil na época. Neste álbum, eles abandonam um pouco a melancolia do anterior e parte para músicas mais alegres, mas que não deixavam de ter letras fortes para o mundo. Uma abordagem mais leve, mas um pouco mais de guitarra em prioridade aos synths. As composições usam muitos estilos e influências diferentes, particularmente o rock progressivo como uma influência principal citada no álbum...um pop progressivo. E o álbum já começa bem, "Shout", um sucesso instantâneo, um verdadeiro hino dos anos 80. Se fosse apenas por esta música, o álbum já valeria a pena...mas segue com "The Working Hour", que apesar de não ser single, é uma música deliciosa. "Everybody Wants to Rule the World" é outra maravilha, um single sensacional, assim como Shout, não parava de tocar nas rádios. "Mothers Talk", primeiro single deste álbum, também outra música muito bem escrita, com uma pecada dance e batidas cadenciadas. "I Believe", esta música é uma canção lenta, ao piano e mais acústica na voz do Curt Smith, linda poesia. Mostrava que não só de batidas viveria a banda. "Broken", uma faixa meio um mix da próxima música...Então entra a grandiloquente  "Head Over Heels", outro single de sucesso que a banda já tocava ao vivo entre os dois discos e que cuja versão do álbum é uma versão ao vivo...alias, grande versão. Outro clássico oitentista. O álbum finaliza com "Listen", uma música instrumental com backing vocal feminino que lembra até um Pink Floyd pop, de 6 minutos....Pra quem escutar a versão Deluxe, verá algumas músicas instrumentais que poderiam ser proto-músicas do álbum e acabaram não sendo aproveitadas. Sons experimentais por assim dizer: "The Big Chair", "Empire Building" ,"The Marauders" , "Broken Revisited" e "The Conflict". O álbum Songs from the Big Chair, se tornou o maior álbum de vendagens da banda, um clássico dos anos 80 e com certeza um dos melhores álbuns produzidos naquele período. Ficou em 2° lugar no Reino Unido e 1° lugar nos States, graças principalmente a MTV e aos clips bastante manjados da banda e seus sucessos.



The Seeds of Love (1989) - O grande sucesso de Songs from the Big Chair, levou a banda ao estrelato mundial, tocaram em várias partes do globo (inclusive no Brasil), mas a ressaca deixaram eles de molho mais tempo para lançar um terceiro álbum, na qual dois integrantes Ian Stanley e Manny Elias, prefiriram seguir caminhos diferentes, deixando apenas Smith e Orzabal, que por sua vez começou a execer total liderança sobre a banda. Quando o álbum foi lançado, já no final da década, foi uma grande surpresa, pois muitos imaginavam que a banda já era...mas não...e o álbum é uma grande surpresa também, as músicas apresentam influências de vários estilos: jazz e blues até The Beatles, na qual os estilos variam do pop progressivo ao neo-psicodelismo. A música 'beatlemaniaca' é  "Sowing the Seeds of Love", o maior sucesso do álbum. A balada "Woman in Chains", outro grande hit no mundo inteiro e 1º lugar no Brasil, contou com a participação especial de Phil Collins na bateria e Oleta Adams - que alcançou o sucesso graças ao seu descobrimento por Roland Orzabal, com quem divide os vocais nessa canção. "Advice for the Young at Heart, também foi outro single que teve bom sucesso nas rádios e no Brasil foi tema de novela global das 20 horas. Apesar do disco não ser superior ao anterior, mostrou uma banda com uma versalidade grande e é até mais romântico. Pareciam que estavam em um caminho certo. Por estas 3 canções, o álbum já vale bastante ser escutado. As outras faixas destaco também "Year of the Knife" e "Standing on the Corner of the Third World"  que são musicas bacanas com letras também legais. 4 Faixas bônus da versão relançada parecem mais músicas instrumentais onde posteriormente se teriam letras, mas que não foram finalizadas. Como por exemplo, "Tears Roll Down", que acabou sendo lançada finalizada posteriormente. Esta versão do álbum ainda é muito instrumental com muita batida e percussão.

Infelizmente, as tenções de Orzabal e Curt Smith, fazem este último abandonar a banda em 1991, e se mudar para NY, onde lançaria um novo álbum solo(com sucesso mediano) e colaborações com outros artistas. Foi 1º lugar no Reino Unido e 8° nos States, ainda ganhando boas posições em vários países do mundo.


Tears Roll Down (Greatest Hits 1982-1992) - (1992) - A coletânea lançada um ano após a partida de Smith, mas com os sucessos dos 3 álbuns do Tears For Fears. Se em 3 álbuns vc possui 3 singles de sucesso por álbum, estão 9 faixas, valem muito a pena, pois é o fino do pop/rock oitentista que se sustenta bastante. A única música inédita, é a bacana "Laid So Low (Tears Roll Down)", uma música inacabada do álbum anterior, inclusive foi lado B de "Sowing the Seeds of Love", e saiu na versão atualizada como bônus. No Greatest Hits, ela ganha vozes e letras, mas não tem a voz de Curt Smith, que já havia abandonado a banda. Uma ótima coletânea para quem começar a ouvir Tears for Fears. Bastante recomendável. Foi 2° lugar no Reino Unido e 53° lugar nos States...Eu tenho ela em CD na minha coleção particular.



Elemental (1993) - Primeiro álbum sem Curt Smith, com Orzabal assumindo tudo. Apesar de tudo, não é um álbum ruim, na verdade é um bom álbum, mas falta ali uma voz que conhecemos, né ? Apesar da voz de Orzabal ter dotes vocalicos maiores que Smith, a dualidade das vozes, era que fazia o Tears for Fears ser aquele sucesso da década anterior. Este álbum continua o flete com o pop progressivo, um pouco da new wave bem diluida e um casamento com o rock alternativo dos anos 90, o que faz dele bem interessante. O álbum também reflete a saída de Smith da banda, nas palavras e canções de Orzabal, um divórcio. Temos um single ótimo alias, que chegou bem as paradas, o que foi uma surpresa, mas foi a última vez que isto aconteceu, "Break It Down Again" , tocou nas rádios neste período. Alias continua até hoje no setlist da banda em seus shows.  "Elemental" e "Cold" também são duas músicas boas que seguram bem o álbum, se fossem por elas, valeria a pena escutar o mesmo. O restante são musicas mais ao estilo alternativo segurado pela voz de Orzabal. O álbum conseguiu chegar ao n° 5 no Reino Unido e não foi bem nos states, apenas o 45° lugar e desempenhos moderados em outras praças. 



Raoul and the Kings of Spain (1995) - Quarto álbum do Tears for Fears e segundo com apenas Roland Orzabal no comando, após a saída de Curt Smith. Obviamente que soa como um álbum solo do Orzabal, já que sem a presença de Smith neste álbum, fizeram os fãs torcerem o nariz durante seu lançamento, inclusive eu.  Mas por incrível que pareça, o álbum é muito bom , a voz de Orzabal é poderosa e seus timbres são característicos aqui. O álbum tem como tema recorrente as relações familiares e aprofunda sua própria herança espanhola. O título do álbum foi debatido já na década de 1980 como um possível candidato ao terceiro álbum da banda (que acabou se tornando The Seeds of Love). Raoul era originalmente o primeiro nome de Orzabal dado no nascimento antes de ser anglicizado por seus pais para Roland (Orzabal mais tarde deu o nome de "Raoul" ao seu primeiro filho, nascido em 1991). Tem muitas características que lembram bastante o Seeds of Love. Duas faixas que gostei bastante são logo as duas primeiras:  "Raoul and the Kings of Spain" e "Falling Down". Outra interessante, bem latina é "Los Reyes Católicos", podemos ouvir até um pouco de flamenco ao fundo. Outra faixa interessante é  "Me and My Big Ideas" com o retorno da vocalista  Oleta Adams, que participou de "Seeds of Love". Mas é claro, ainda falta ali uma pitada de Curt Smith, e talvez este álbum seria fantástico. Mas não é um álbum ruim. Infelizmente crítica e fãs fizeram deste álbum o menos vendido da banda. 41° no Reino Unido e 79° nos States...o álbum seguinte do Orzabal, preferiu definir como solo apenas, sem o nome da banda...Tomcats Screaming Outside lançado em 2001, na qual não terá review aqui.



Everybody Loves a Happy Ending (2004) - No começo de 2000, Curt Smith e Orzabal, se acertaram, deixaram as diferenças de lado. Então finalmente saiu um novo álbum de estúdio com o retorno de Smith ao lado de Orzabal.Isto foi lançado por um selo independente. Alias o nome do álbum é bem sarcástico que poderia ser traduzido como "Todo mundo adora um final feliz"... O álbum é bem diferente dos anteriores com Orzabal, apenas mas também não tem o mesmo impacto dos álbuns produzidos anos anos 80. Fica entre o pop rock e art rock em um som que seria uma emulação dos Beatles fase pós Rubber soul com R.E.M. dos anos 90. Talvez a faixa mais interessante seria "Secret World". Mas sinto falta da química vocálica que havia nos primeiros álbuns, não que o álbum seja todo ruim, ele é bom, mas até os álbuns que tem apenas o Orzabal, são melhores que ele. Então este retorno ficou devendo. Parece que Smith e Orzabal, resolveram acender uma fogueira na praia e cantar canções de amor e relembrar o Flower Power dos anos 60, com pensamentos vagos...A dualidade das vozes que haviam nos primeiros álbuns, não se fez muito presente neste novo álbum. Ficou em 46° lugar no Reino Unido (pior colocação na história da banda) e 46° nos States.



Rule the World: The Greatest Hits (2017) - Smith e Orzabal, após o fraco desempenho de 'Everybody Loves a Happy Ending', demoraram algum tempo para começar novo projeto. Enquanto a preparação de um novo álbum de estúdio continuava a passos lentos, eles lançaram esta nova coletânea em 2017, com seus grandes sucessos, incluindo músicas dos discos que Orzabal esteve sozinho e do último Everybody...Pra incrementar mais um pouco a coletânea, duas músicas novas,  "Stay" e "I Love You but I'm Lost" chegando a agendar uma turnê mundial entre 2018 a 2019, cancelada por problemas de saúde...e logo viria a pandemia. Tocaram inclusive no Rock in Rio de 2017. Os principais clássicos que fizeram o Tears for Fears um grande sucesso na década de 80 estão lá, mas isto já havia ocorrido também com a coletânea anterior, 

Tears Roll Down (92). Então aqui o que se sustenta também são as inéditas:  "I Love You but I'm Lost" co/escrito com  Dan Smith do Bastille, musica moderninha, mas sem muitas pretensões por assim dizer.  "Stay", é uma música do Curt Smith, na voz dele, bem lentinha...mas, não passa disto. Mas a coletânea tem também surpresas pra clássicos, "Mothers Talk" (U.S. remix) versão não superior a original mas foi a faixa produzida especialmente para o mercado americano, as vezes ficam mais abafadas. "Change" (radio edit), versão de rádio um pouquíssimas diferenças da faixa original do LP. "Pale Shelter" está erroneamente descrita como segunda versão de single, mas se trata da mesma versão do LP original. E ainda temos as melhores músicas dos álbuns sem Smith e com o retorno dele.  "Break It Down Again","Raoul and the Kings of Spain" e "Closest Thing to Heaven". Uma definição final, esta coletânea é um "Tears Roll Down -Greatest Hits" com esteroides, se posso definir isto. Chegou a 12° no Reino Unido e 87° lugar nos States...muito abaixo da primeira coletânea de 1992.



The Tipping Point (2022) - Demoraram 18 longos anos para que Orzabal e Smith resolvessem voltar ao estúdio para lançar um álbum inédito. Os últimos cinco anos de vida de Caroline, esposa do cantor e compositor Roland Orzabal, não foram fáceis. Alcoólatra, ela misturava bebida com remédios controlados. Como consequência, desenvolveu demência e a cirrose que a mataria em 2017. Orzabal acompanhou a esposa nessa angustiante via-crúcis. Atingido em cheio pelo drama, acabou ele próprio internado em uma clínica de reabilitação. Quando saiu, percebeu que Curt Smith, seu parceiro artístico de longa data no Tears for Fears, seria seu porto seguro para enfrentar a nova fase da vida. No primeiro álbum da dupla em quase vinte anos, o recém-lançado The Tipping Point, Orzabal canta sobre a tragédia com uma sinceridade desconcertante. “A vida é cruel, a vida é dura / A vida é louca, é louca, e então tudo vira pó”, diz a letra da faixa-título, escrita logo após a morte de Caroline...E então, o que esperar de um álbum destes ??? Não espera...escuta, pois é muito bom !!! Sim, Orzabal e Smith, abandonam o paz e amor do "Everybody Loves a Happy Ending", e partem para produzir um álbum bem maduro, seguro, com rock e eletrônica juntas seus melhores trabalhos desde "The Seeds of Love". Começa com "No Small Thing", uma canção bacana, passa pelo single de promoção, "The Tipping Point", uma música legal, mas que não é nem de longe a melhor do álbum, "My Demons" como se a banda quisesse  soar tipo Depeche Mode, e finaliza com "Master Plan" e "End of Night", duas músicas sensacionais de boa produção até acabar com "Stay", faixa presente na coletânea de 2017, mas aqui com uma roupagem mais pop. Então é o melhor Tears for Fears de volta ? Bom, o disco é ótimo, um dos melhores do ano (mesmo porque não precisa ser muito bom pra produzir qualquer coisa boa hoje), mas não é ainda a volta ao passado. Algumas músicas ainda soam com a dualidade antiga das vozes de Orzabal e Smith, outras nem tanto, mas o produto final é bem interessante e merece ser escutado. A recepção foi ótima, foi 2° lugar no Reino Unido e 8° nos States . Conseguiu bons frutos provando que a banda ainda pode continuar por um bom tempo...




Conclusão: O Tears for Fears é uma grande banda dos anos 80, conseguiram se manter na década com ótima música, não foram 'one hit only', tiveram vários sucessos, mas também tiveram uma crise interna que infelizmente rachou a banda...Orzabal levou o nome da banda em dois álbuns interessantes, mas que não conseguiram captura a essência original e Smith fracassou na carreira solo. Retornaram nos anos 2000, mas produziram pouca coisa, um álbum médio, mas agora em 2022, parece que finalmente conseguiram acertar os trilhos...e esperamos que os dois grandes nomes da banda, continuem assim por muito e muito tempo e façam novamente um grande som que os fizeram atingir o sucesso do passado.


Nota para banda :  4 de 5

Nota para Composições: 4 de 5

Banda tenta encontrar seu passado para voltar ao sucesso, é o atual momento do Tears for Fears no atual cenário fonográfico, ao mesmo tempo que tentam se encaixar com a juventude atual sem esquecer as lições do passado. 



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