A notícia que o Blondie viria ao Brasil em 15 de novembro
no
Popload Festival-2018, foi algo que eu e a maioria dos fãs já não mais esperavamos.
Foram anos de tentativas pra trazê-los.
Eu mesmo já havia conversado com vários produtores, fizemos vários abaixo-assinados, tentamos chamar a atenção da mídia para a banda, mas tudo foi
um tiro no escuro. E
ntão, qual foi a surpresa em Março de 2018, quando o jornalista de rock, Lúcio Ribeiro, anunciou os artistas que fariam parte do Popload Festival em 15 de novembro de 2018, no Memorial da América Latina...Entre as surpresas estava o Blondie no line-up oficial ...então começou para nós, fãs (e pra mim em especial), 6 meses de angustia e preparação para a vinda da banda ao país.
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Enfrentando a fila no Cine Joia, Liberdade pra comprar ingresso - Março/2018 |
Uma das primeiras providências da minha parte, e mais
obvia de todas, foi ir atrás do ingresso. Por meio do site de vendas, a única
possibilidade de compra era através de cartão de credito. Com duas opções de escolha:
Pista Comum ou Pista Premium
(bem mais cara), somando-se a isto uma taxa de
conveniência que aumentava o ingresso ainda mais(um abuso). Logo descobri que o
ingresso poderia ser comprado sem a taxa, diretamente nas bilheterias do Cine
Joia, na Liberdade...fui pra lá então no mesmo dia, atrás do ingresso após um
exaustivo dia de trabalho, e lá chegando tive que
enfrentar um começo de fila de 8 pessoas. Finalmente o ingresso estava na mão após 30 minutos de espera....Comprei logo a Pista Premium, para ficar mais perto do Blondie... e lá se
foram R$ 700,00 (tirando mais R$ 100,00 de consumo interno).
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Ingresso na mão....não acredito...depois de 40 anos de espera!!! |
Nesta longa espera de 6 meses, as coisas para o meu lado não ficaram
boas...em junho, operei de hérnia inguinal bilateral, em setembro o pior baque,
estava após 16 anos de serviço, direto no olho da rua e para piorar, minha
tia-avó faleceu após um acidente, sem contar com problemas de doenças na
família. Um ano bastante difícil somando ainda as angústias de arrumar um novo
emprego...
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Pulseira e Poster, chegaram uma semana antes do show. |
Os meses iam passando, a ansiedade também. Já tínhamos
uma comunidade de fãs do Blondie no Facebook(criada pela amiga baiana Maily
Guimarães), que por sua vez, era oriunda de outra comunidade mais antiga, do
Orkut (criada pela outra amiga, a paraense Juliana Camargo), que também era oriunda
de meu grupo pioneiro de fãs do Blondie que existe desde 2000, de uma lista de
discussão no Yahoo Grupos(minha criação). Com a certeza da vinda da banda,
surpreendentemente, a comunidade cresceu quase 4 vezes, passando dos seus 120
membros para mais de 400 !!! Foi quando
tive a ideia de criar em agosto daquele ano, o primeiro grupo de What's up, que chegou a
ter quase 50 membros ativos, se preparando para o grande show em Novembro.
Tive uma ideia bacana de usar balões em formato de
coração para agitarmos na hora do clássico "Heart of Glass", a ideia
original era usar balões a gás, mas eles eram proibidos de entrar no festival,
então optei por levar balões comuns no formato de coração para distribuí-los no
dia. Comprei um pacote com estes balões na região da rua 25 de Março em agosto
e guardei até o dia do festival.
Na comunidade surgiu a ideia de irmos uniformizados com
uma camiseta especial do grupo, eu achei a ideia interessante, mas lembrei que
a Debbie como ícone da moda, odeia padronização e seria mais interessante cada
um, fazer sua própria camiseta para o show. Eu já tinha em mente, o que iria
usar no dia...
Os meses estavam passando e o show já era questão apenas
de dias. Uma das preocupações dos fãs seria com relação ao horário, Blondie não
seria o
headline do show, mas sim, a cantora neozelandesa Lorde que com certeza iria
fechar o show, então ficamos na expectativa que a banda se apresentasse antes
dela, como foi o caso da P.J. Harvey, no Popload 2017 no mesmo lugar. O
problema, foi que no caso da P.J., o show foi programado para as 18:20 horário
de verão, e naquele dia, muito quente, muitos artistas reclamaram do calor (sem
contar, os fãs), então conseguimos através de posts na comunidade do Popload
que o show do Blondie ou fosse o último, ou fosse mais tarde. Por fim, duas
semanas antes do show,
foi anunciado que
eles iriam tocar a partir das 19:20 (com horário do verão). Só faltava saber se
teriam tempo de tocar todo o repertório da turnê estimado entre 15 a 16
músicas. Infelizmente anunciaram posteriormente que entre os shows das bandas convidadas, em
um palco secundário iriam ter artistas que se revezariam enquanto as atrações
principais não começavam, com horários 5 minutos antes e depois das bandas
principais. Isto fazia o
setlist completo do Blondie ficar comprometido....
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Divulgação do horário...Blondie tinha que fechar, né ? |
Faltando uma semana, a banda cancelou a ida ao Chile,
jogando um balde de água fria nos fãs do Brasil, já que as
informações sobre a vinda da banda pra cá, ainda estavam desencontradas, mas o
pessoal do Popload Festival, confirmou no mesmo dia, que a vinda deles estava
confirmada, independente de ter ou não o show no Chile. Também estava
confirmado o show dois dias depois em Buenos Aires. Menos mau, mas quando seria
exatamente que a banda iria chegar ao país ? Sem o show no Chile dia 10/11 sábado,
a expectativa era que a banda viria daquele país para o Brasil já no domingo
dia 11/11, e com seu cancelamento, os fãs deduziram que eles passariam a vir na véspera do
show, possivelmente no dia 14/11. Angústia e suposições...
Qual foi a surpresa geral dos fãs que no dia 12/11, segunda-feira, ao ler as mensagens do grupo no What's up, enquanto estava me preparando para
um curso de informática na Paulista, descobrir que o produtor de vídeo da banda, Rob Roth,
postara fotos da Debbie no Shopping Center Cidade de S.Paulo, na Av.Paulista.
Isto foi uma tremenda loucura, pois estava a poucos metros
daquele lugar, mas não poderia sair da aula.
Debbie estava dando autógrafos, pra quem a
reconhecia.
O coração já havia disparado e a vontade de ir pra lá aumentou(era só atravessar a avenida).
Nas fotos foram tiradas na parte da tarde, era possível que ela tenha chegado na parte da manhã. Posteriormente Mr.Roth, muito gente fina, informou o nome do hotel na qual eles estavam hospedados, o
Renaissance São Paulo Hotel, na
própria região da Av.Paulista.
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Debbie chega escoltada junto com Matt ...sem chance de aproximação |
No dia 13/11, terça-feira,
resolvi seguir em direção ao Hotel
Renaissance, na tentativa de conseguir ver alguém da banda. Era por volta das
13:30 quando cheguei no hotel e adentrei no saguão e fiquei esperando
sentado.
Algum tempo depois, reparei em um cara
que tinha acabado de entrar, era o Leigh Foxx, baixista da banda, veterano que tocava com a Debbie desde a época da carreira solo dela
no final dos anos 80. Fui rapidamente falar
com ele, me apresentando. Ele foi legal comigo. Foi uma conversa rápida, e
logo depois também vi o tecladista Matt Katz-Bohen, outro que me deu uma boa atenção.
Perguntei pra ele se o Chris Stein, guitarrista fundador do Blondie iria tocar
na quinta-feira,
Matt infelizmente deu a
notícia que Chris não viria ao Brasil (depois confirmado pelo próprio, motivado
por problemas de saúde, fazendo o ficar fora dos últimos 5 shows da banda naquele ano). Debbie então entrou rápida, escoltada por um segurança mau encarado, ela passou direto, sem tempo de falar com ninguém...fiquei um pouco frustrado, mas não era realmente o dia
certo. Ela estava de tênis, usando uma calça de ginástica, camiseta e boné, parecia uma
turista americana normal. Me despedi do Matt e do Foxx, pedi para eles darem o
máximo no show do Brasil( Break legs, guys!). Satisfeito, segui para o Conjunto Nacional, que ficava a um quarteirão. Fiquei pouco tempo lá, e tive uma surpresa ao sair... quem eu vejo
entrado lá? Novamente o Leigh Foxx, ele me
reconheceu e pedi pra tirar uma
Self com ele, prontamente atendido. Pena não ter tirado uma com o Matt.
Mas o dia estava ganho !!! Não me frustrei por não ter me encontrado com a Debbie Harry,
em 2012, eu já havia realizado meu sonho (vide meu post sobre aquele dia).
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Eu e Leigh Foxx, baixista do Blondie |
O SEGUNDO ENCONTRO
No dia 14/11, uma grande surpresa. Tinha médico por volta
das 13:30, só que o mesmo acabou sendo cancelado, e como já estava lá na Região
da Paulista, resolvi seguir novamente para o Conjunto Nacional. Estava lendo as
mensagens no What's up, quando descobri que dois fãs , o
Jean Paulo e o Lou., estavam na porta do Hotel Renaissance, tentando ver a Debbie, que naquele momento havia entrado sem querer nenhum contato com os fãs. Naquele dia, as notícias
eram que a Debbie não estava muito disposta de dar atenção aos fãs aqui no
Brasil, e assim começaram a surgir comentários desagradáveis sobre ela. Resolvi
dar uma força para os amigos, e como já estava ali perto, a um quarteirão do
hotel, sai da Livraria Cultura e fui direto pra lá, entrando no lobby e achando os dois fãs, que estavam
acompanhados do produtor Rob Roth. Fui apresentado ao Rob, ele foi muito legal
com a gente. Disse até que aquela era a segunda vez que vinha pra S.Paulo e que
adorava a cidade. Rob deu uma força pra gente, pelo celular, pediu pra Debbie
descer pra cumprimentar a gente (na verdade, apenas o Jean e o Lou, eu realmente
estava de gaiato ali), resolvi então esperar para ver o que iria acontecer.
Jean trouxe algumas lembranças para a banda, como bonequinhos personalizados
dos integrantes do Blondie. E todos ali
estavam com livros, DVDs, fotos, LPs para serem autografados. O segurança mau
encarado da Debbie, foi avisado antes pelo Rob, que ela nos encontraria sem
problemas, e ele ficou na dele. O segurança da Debbie parece aqueles caras mau encarados da máfia italiana.
Nós, estávamos nos preparando para a chegada da Debbie,
como estava de gaiato e já havia me encontrado em 2012 com ela, me ofereci para filmar e fotografar aquele momento enquanto o encontro com os fãs acontecia. Passados alguns minutos, Debbie surgiu lá no fundo, saindo do elevador e caminhando em nossa direção, com seus
cabelos loiros soltos, quase brancos, sem maquiagem, com calça de ginastica
preta e uma camiseta azul-escura, com um desenho de uma costela de caveira amarela, da última turnê do
GARBAGE, banda que fez uma excursão conjunta com o
Blondie um ano antes, e que também tive o privilégio de assistir ao vivo uns dois anos antes.
Debbie, foi muito
atenciosa, chegou, abraçou e beijou os fãs (prontamente registrado por mim e esperando silenciosamente a minha vez).
Logo os fãs pediram pra ela autografar seus pertences, o Jean , havia
feito uma tatuagem da Debbie no dia anterior, e pediu pra ela autografar a
mesma (horas depois, ele imortalizou no braço o autografo da Debbie, embaixo do
desenho dela...sensacional). Ele levou também o livro nacional "Vidas
Paralelas"(biografia não autorizada do Blondie que foi lançado no Brasil recentemente), que ela autografou
e
o Lou levou um DVD lançado
apenas nas Lojas Americanas , um
bootleg brasileiro, na qual a própria Debbie ficou surpresa ao ver, achando um pouco de graça. Neste momento que eu fazia os registro fotográficos, chegou uma moça por trás, que viu toda a movimentação e perguntou
para mim se aquela pessoa ali dando autografo era alguma famosa, eu respondi que era a Debbie
Harry do Blondie, e ela respondeu depois "
ah, sei, tá, não conheço", pouco depois saiu de fininho...Será que se eu anunciasse que era a Madonna era ficaria mais contente ???
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Debbie ao lado de Rob, autografando para os fãs Lou e Jean |
Então, na hora que todos tiveram suas coisas
autografadas, foi minha vez de ir cumprimentar a Debbie, ela foi bem atenciosa
comigo, deu bejinhos(sim, beijei a Debbie Harry !) e falei que era aquele rapaz na qual em 2012 havia
abordado ela junto com um amigo, e perguntado quando ela traria o Blondie ao
Brasil. Naquela ocasião ela havia falado que "
lutaria pra trazer a banda pra cá".
E naquele hora eu agradeci bastante por aquele momento ter chegado, ela
gostou , pelo menos parecia que tinha me reconhecido. Pouco depois, pedi um
self com ela, no meu celular, pra deixar registrado. Infelizmente,não levei
nada pra autografar, pois nem passava na cabeça que aquilo aconteceria naquele
dia. Queria ficar mais com ela, fazer perguntas, mas recebi uma ligação de
celular de casa, pedindo meu retorno imediato, e tive que me despedir e ir embora...agora era só esperar o show com o coração a mil !!! Mas naquele
momento, o dia já estava ganho. Pois pela segunda vez na vida, me encontrei com
a Debbie. A
self não ficou lá estas coisas, esqueci de tirar os óculos ou
sorrir, mas ela fez a parte dela, muito bem. Quem sabe não nos encontraremos em
um futuro próximo ?
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Sem palavras neste meu segundo encontro... |
O DIA
Dia 15/11, depois de 6 meses de espera,o dia mais aguardado para mim e para os fã brasileiros do Blondie naquele ano turbulento, havia chegado. O Popload Festival iria
começar ao meio-dia, mas só estava interessado em ver o Blondie, agendado para
a noite, então não liguei muito para a questão da hora. Tive compromissos na parte da manhã, mas 12:30 já
estava em casa, almocei, e por volta das 13:30 fui tomar meu banho e me
preparar fisicamente para o show da vida. A camiseta eu tinha duas opções, uma que
comprei, prometendo só usar quando o Blondie viesse e outra similar, que veio de
brinde quando comprei o livro "Vidas Paralelas". Apesar de já ter
usado a mesma a uns anos atrás ela estava bem guardada e conservada. Preferi
usar esta do livro, botei um broche do single "Heart of Glass", no boné do
CBGB's que havia comprado na 'Galeria do Rock', arrumei minha mochila, coloquei os
balões em formatos de coração para serem distribuídos para a galera (eram
proibidos), máquina fotográfica, a pulseira de acesso ao Popload e parti para o
festival as 14:40. Metrô Conceição ao
Metrô Barra Funda...Vamos que vamos...
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Camelôs tinha camisetas interessantes...melhores que as da loja oficial do festival |
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Primeira amiga que encontrei, Raquel Silva |
Ao descer na Estação Barra Funda, já escutava ao fundo as
músicas que vinham do Festival que ficava ao lado do Metrô. No caminho, comprei uma capa de chuva, já que
aquele dia estava bastante instável, havia caído uma chuva forte por volta do
horário do almoço e parecia que ela voltaria a qualquer hora. Chegando ao Memorial da
América Latina e me dirigindo a entrada da Pistas Premium, vi vários camelôs
vendendo camisetas do Blondie (e de outras bandas), estava com a grana contada.
Passei o primeiro bloqueio logo após a catraca de entrada, passei pela revista dos
seguranças, abri o mochila, mas o segurança não viu nada suspeito, ganhei um
guia do festival e fui caminhando até o local reservado a Pista Premium...No
caminho comecei a me encontrar com vários fãs que só conhecia das comunidades
do Blondie no Brasil, a primeira foi a Raquel Silva, depois perto do palco foi a vez
da Demi Simões e mais a frente me encontrei com o resto da galera, Maily Guimarães, Davi Hughes, Josh e logo depois o
meu amigo grego Yannis, junto com outros amigos de fora, John Labrow (Reino
Unido) e outro amigo escocês. Estes gringos são pessoas que viajam o mundo para
ver o Blondie onde quer que ocorra. Incrível. Só o amigo Yannis, era a 100 vez
que via a banda ao vivo(e eu no meu primeiro show...). Fui lá pegar um copão de
cerveja (a Cervejaria Haineken patrocinava o festival) pra juntar a galera, e depois fui dar um rolê na área e achar outros fãs por ali. A medida que fui me encontrando
com eles, fui passando as bexigas em formato de coração e explicando que
deveriam ser usadas na hora de 'Heart of Glass', para todo mundo agitar. Uma
pena não ter visto todo mundo, já que havia as divisões da plateia e também
porque muitos queriam estar na grade. Rapidamente avistei o amigo Marcelo que
esteve comigo quando encontramos a Debbie em 2012. E para ele, era o terceiro show que via, já que estava no grupo de brasileiros que foram ao Persona Fest de 2004 em Buenos Aires na Argentina e no Pepsi Festival em Santiago do Chile em 2009.
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Grande Marcelo, espremido ali na fila do gargarejo. Terceiro show dele. |
Vi muitos famosos
por ali, mas só me aproximei de dois que valeriam a pena, um deles o Fábio
"Reverendo" Massari, ex-VJ da MTV, uma verdadeira enciclopédia do
rock. Ele é fanático pelo Blondie, mas nunca teve a chance de entrevistar a
Debbie (sonho dele) nestes anos todos, e me confessou que viu ela uma
vez, cantando com o Jazz Passangers por volta de 1996, e estava louco pra ver o
show do Brasil. Passei uma bexiga pra ele e tirei uma
self legal. O outro foi o
André Forastieri, que conversei rapidamente, especializado em
cultura pop (foi editor da revista
HERÓI) , também escreveu para as revistas
SET e
BIZZ, além de apresentar na Band, um programa de shows de rock, no final
dos anos 80. Também estava lá pra ver tendências musicais novas, mas principalmente pelo
Blondie.
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Com o "Reverendo" Fábio Massari |
O pior, foi um fake news, que agitou os fãs, algumas
horas antes. Logo que cheguei, a banda
AT THE DRIVE IN, havia terminado a apresentação, e no meio da galera, encontrei
o jornalista e amigo, José Norberto Flesch. Ele havia me alertado que o Blondie
seria a próxima banda, pois havia uma mudança não programada na escalação. O
motivo teria sido a apresentação da banda seguinte, o DEATH CAB FOR THE CUTIES.
Isto provocou um certo reboliço, pois a promotora do festival entrou no palco logo
em seguida, falando que esta banda talvez não tocasse, eles estevam no camarim,
e o vocalista da banda havia se acidentado. Passei o alerta para os fãs do
Blondie, que ficaram muito agitados, já que alguns não haviam chegado ainda e
foi meio que um desespero. Mas no final, o DEATH, entrou assim mesmo com o
vocalista em uma cadeira de rodas, e tocou o show inteiro desta forma até o final. Minha
amiga Demi Simões, havia me tranquilizado, falando que o Blondie não havia saído do hotel ainda, então eles não poderiam tocar antes do programado. Deni Simões tem um
primo que foi motorista da banda neste dia e passava as informações pra ela.
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As "Fake News" que quase jogaram água no nosso Chopp...sem graça !!! |
Reencontrei o grupo com Maily, David, Josh e os gringos e
logo depois do fim da apresentação do MGMT, partimos para ficarmos mais no
meio, antes que os fãs da Lorde, invadissem ali de vez. Por volta da 19 horas
(horário de verão), o sol, já começava a baixar, as nuvens de chuva começavam a
se juntar novamente e me precavi, colocando a minha capa de chuva e me
preparando para o show de corpo e alma. Os roadies do Blondie, já estavam no palco, verificando
os instrumentos e preparando para o show. 15 minutos depois já dava pra ver,
bem escondido no fundo, os artistas se preparando para entrar. Primeiro o Tommy
Kessler, depois o Matt.
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Nós...os fãs...com gente do Brasil, Escócia... Inglaterra...Grécia... |
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Eu e a amiga Deni Simões (cujo primo foi chofer do Blondie no Brasil) |
O SHOW
Então as 19:28, as luzes do palco foram apagadas, e pouco
depois o
telão foi ligado com uma imagem
parecendo de uma TV fora do ar, com um barulho do que parecia ser um enxame de
abelhas...era a I
ntrodução... o show havia começado!
Minutos depois, com todos os músicos no palco,
a bateria de Clem Burke, começou a bater sem
parar e os primeiros acordes anunciava...
"One Way or Another" .
Debbie foi a última a entrar no palco, vestindo uma saia laranja e uma capa branca
estilizada com os dizeres : "
Stop fucking the planet" (Pare de ferrar nosso
planeta), cabelos loiros coloridos usando óculos escuro, chegando no meio do
palco toda alegre para começar a cantar...só não esperava a reação do público
já
antecipando e cantando primeiro sem espera-la,
como se tivessem preso o grito na garganta por mais de 40 anos...até a Debbie
ficou surpresa, e não deixou a peteca cair, cantou a música a pleno vapor para
o delírio geral de todos indo de um lado ao outro do palco, para que todos
pudesse vê-la. E no final da música, Clem já afinado, mostra sua marca
registrada , joga sua baqueta para o alto e pegando as mesmas no ar para logo
em seguida finalizar a música... e.começar uma nova.
Sem tempo de respirar.
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Eu e a Priscila Brito (Blog Festivalando) |
Os telões já anunciavam,
"Doom or Destiny",
música que tem a Joan Jett como convidada, que obviamente, só aparece no clip
do telão. Música nova de disco novo, que a galera consegue cantar sem problemas o refrão...com eu lá no meio..."
oh,oh, this is doom or destiny...", e olha que a galera foi ao delírio mesmo
quando o telão exibiu uma imagem de uma suástica e a frase '
push the nazi'
(bata nos nazistas). Delírio total. Pronto, o Blondie havia conquistado o público e
até o pessoal que foi pra lá só ver a Lorde e as outras bandas, pareciam animados também.
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Blondie finalmente no Brasil |
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Debbie sendo exibida no telão do Popload 2018 |
Se a segunda música, do novo álbum '
Pollinator'(2017),
levantou a galera, o que me dizer da próxima faixa, também do mesmo álbum,
que pasmem...nem foi lançado fisicamente no país. Eu mesmo tive que apelar
para a importação. E da-lhe "
Fun", música dançante praticamente
voltada ao público LGBT, que estava em peso no show e que foi ao delírio nas
imagens mais ...
calientes do clip. Alias,esta é outra música que usa e
abusa do vídeo clip oficial no telão, como a anterior, com imagens e efeitos
especiais , apesar de pessoalmente achar a música mais inferior de todo o repertório do
Pollinator. Nesta faixa, Debbie já havia removido sua capa com a frase de
protesto, e estava bem mais a vontade, e certa que já tinha fisgado o público.
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Rock'n'Roll puro, veio !!! |
Mas o melhor estava por vir...as baquetas de Clem começavam
a bater na bateria feito loucas, ele que estava com a camiseta do CBGB's, não
perdoou, logo depois vieram os acordes de ..."
Call Me", levando todos ao delírio, na verdade,
estavam sendo preparados para um dos maiores hits do Blondie, música composta
junto com o lendário Giorgio Moroder e que foi tema do filme "Gigolô
Americano"(1980).
Nesta faixa, Debbie
mostrou que ainda está bem afinada, pois a Diva começou a dar vários pulos no
palco...isto já aos seus...73 anos !!! Olha que a música tem vários artifícios
vocais na sua versão original gravada em 1981, mas a Debbie hoje não é mais
aquela mocinha de quase 40 anos atrás, mas sabe usar sua voz ainda que de forma
inteligente, preservando a garganta ao mesmo tempo que continuava a seduzir a platéia. No telão, imagens do passado da banda, tiradas do programa Party TV (programa underground novaiorquino, na qual o Blondie e seus membros sempre faziam presença). Outro
destaque foi o tecladista Matt, usando um
keytar nos acordes eletrônicos da
canção, saindo de seu tradicional deck de teclados e indo de um lado ao outro do palco acompanhando Debbie e a banda. Pra
mim, esperei a vida toda por aquilo...não dava pra acreditar, queria que nunca mais
parasse..."Call Me" é finalizado com a apoteose de Clem Burke e
Debbie fazendo gestos como se tivesse nervosa de tanto chamar o amante na letra
da música. Com o fim desta apresentação
Debbie faz sua primeira chamada ao público, agradecendo S.Paulo e dizendo que
estava tendo um grande momento na cidade, elogiando até a chuva fina que caia...
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This is Doom or Destiny ??? |
Após os agradecimentos, sem tempo para respirar direito,
novamente as baquetas de Clem Burke cadenciam para a próxima
faixa..."
Rapture". E com esta fusão entre o pop, rock e rap,
que Debbie vai empolgando as pessoas da plateia, as vezes pedindo palmas, as
vezes fazendo uma dancinha sexy ao som da guitarra de Tommy e com o público
anestesiado, comigo lá no meio pulando e apontando pro céu toda vez que o refrão é
entoado
Rap...tureeee!!! Todos ali domados pela banda. Ainda havia um pouco de garoa e chuva fina. Nada que a boa capa de chuva de
camelô não resolva.
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Blondie no Popload Festival |
Enquanto Debbie, dá uma parada pra tomar uma água e já
sem os óculos escuros, o batera Clem prepara suas baquetas para a próxima canção. Debbie faz
um aceno pra ele ficar prolongando a entrada, enquanto faz um discurso sobre a
próxima canção, dedicado a todas as mulheres... “
Gracias, thank you, obrigada.
Só estamos aqui hoje porque vocês nos convidaram e agora queremos nos divertir”,
disse Debbie Harry antes de dedicar a próxima canção, o
hit do final dos anos 90
, “
Maria”, música que trouxe o Blondie de volta as atividades e as paradas, favorita da maioria com menos de 30 anos, com Debbie dedicando para
“
todas as mulheres da plateia ou para todos que querem ser mulheres....". Não precisa nem
falar que foi uma das músicas que mais foram cantadas pelo público do início ao
fim. Em um determinado momento que ela anda para um dos lados do palco(oposto
ao meu), ela meio que dá um grito de susto na galera, para logo continuar a
música. Debbie encerrou a música de forma bacana acenando para toda a platéia.
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Josh, David, Maily e eu |
Com a noite sobre nós e sem a garoa que havia dado uma trégua, segue então "The Tide is High", um reggae
gostoso que deixa a galera menos agitada, foi quando a Debbie pede para todo mundo acenar os braços, o que é atendido de imediato por todos... Nesta faixa, na hora do "I wanna be
your number 1", nossos indicadores são voltados pra cima, pois todos querem ser o número 1 favorito da banda...Um fato interessante desta música ao vivo, já no finalzinho a música é acelerada
(incluindo uma alusão no telão do show), onde é rapidamente incluindo um
pequeno fragmento da música do Deee Lite, 'Groove Is In The Heart', finalizando
a mesma . É o momento também da Debbie requebrar um pouco no palco e dizer mais algumas palavras para o público.
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Mariiiiiaaa... |
Segue então a minha música preferida do álbum
Pollinator,
"
Long Time", tão
gostosa de cantar que chega a agitar toda a galera. Ela meio que começa com uma
batida muito parecida com o clássico 'Heart of Glass', mas acaba ganhando uma
cadência diferente e com uma música e letra bacana, que tem seu clip oficial
(outra pérola do Rob Roth)
exibida no telão.Com Debbie sem capa e bem a vontade, ela começa a bater
palmas antes de começar a cantar . Uma das músicas do novo álbum que não
poderia faltar de jeito nenhum. Nesta hora, já com a garoa indo embora, o céu
deu até abriu, hora de tirar fora a capa de chuva, que já me incomodava.
Mais um momento muito bacana de tantas coisas bacanas acontecendo.
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Fun... |
É preciso ter fôlego, a banda não dá trégua, logo vem outro clássico..."Atomic", a música que fechou o movimento
Disco e inaugurou a New Wave definitivamente. Debbie passa a mão nos cabelos,
para mostrar que o seu 'hair' ainda continua
'beautiful', enquanto no telão é exibida a imagem pixielizada de uma
explosão e fogo. E com um final apoteótico da música, com os músicos dando o máximo nos instrumentais, em especial Clem Burke e o guitarrista Tommy
Kessler que mesmo sem Chris, dá conta total do recado, a ponto de tocar com a
guitarra de costas e dar um pulo para encerrar a música. Delírio total da
platéia. Nas nossas cabeças ficará o refrão Atomic, Atomic, Atomic...ecoando pra sempre....
Antes da música seguinte, Debbie começa a fazer
a apresentação dos membros da banda e agradecer a plateia por estarmos ali...pois algo de maravilhoso iria acontecer em
seguida...
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Meus balões fazendo sucesso...na hora de Heart of Glass...mais um sonho realizado |
Debbie começa dizendo que seu parceiro de longa data, Chris Stein, infelizmente não poderia vir ao Brasil com banda, e aquela próxima música era dedicada a ele...Era hora do clássico dos clássicos, aquilo que nos faz
estar aqui na Terra, o sonho se tornando realidade...sim, estamos
falando de "
Heart of Glass", com nossos próprios corações batendo mais
forte... Debbie então, começa a bater palmas para o alto, o que é
acompanhado por todo o público. No telão, é exibido um coração de vidro,
despedaçado...e sim, começamos a ver os primeiros balões vermelhos
em formato de coração, que eu havia distribuído para a platéia... Logo apareceram mais outro, e mais outro, e durante a
música, eles começaram a ser soltos no meio da platéia, para nosso delírio
geral, aquilo que planejara durante meses, estava acontecendo, mesmo que muitos dos
balões, tenham sido perdidos ou estourados antes(incluindo o meu). Durante o refrão
do '
uuu..oh, oh', cantado em coro pelo público, Debbie exclamou:
"
Que lindo". Nesta hora, até o cometido baixista Leigh Foxx, dá
um sorriso e também consegue interagir com a platéia.
Debbie começa a agitar os braços novamente e
pedindo para todos interagirem juntos, durante a parte do "
lá, lá,
lá...laranal lá, lá, lá...", com todos agitando os braços de uma forma
sincronizada e linda. Mas o melhor ainda estava por vir, quando se pensa que a
música iria acabar, ela se transforma em um trecho de "
I Feel Love",
clássico da discoteca (irmã em espírito de Heart of Glass), composta por
Giorgio Moroder e imortalizada pela cantora Donna Summer. Neste momento o
tecladista Matt Katz-Bohen, sai de seus
teclados, e vem novamente até mais perto do palco junto ao público, com um
keytar,
comandando a parte eletrônica. Hora da Debbie fazer uma dança sexy para
todos e em seguida deixar o palco. Com o fim da música, os restos dos
músicos também abandonam o palco...será que o show iria acabar ?
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Blondie no Brasil pela primeira vez. |
Debbie retornar ao palco com o resto do Blondie, para o encore final, agora com
uma capa transparente com flores artificiais, fazendo referência ao álbum
'Pollinator'. Era hora da clássica música "Dreaming", para a infelicidade geral, pois é a
música na qual eles encerram o show. Novamente é Clem que dá a cadência
inicial de batidas para que o resto da banda o acompanhe. Debbie perfeita no vocal, indo de um lado
para o outro do palco, as vezes tentando conversar com a plateia , pedindo o
"free, free, free" várias vezes. Ao cantar os últimos versos de “Dreaming”,
aproveitou parte da letra para enfatizar: “Nós somos livres.... " apontando pra gente. E é neste modo que ela dá um grande adeus,
Clem juntou-se ao lado dela assim como o resto da banda para um abraço e
comprimento final ao público. Antes de sair, Clem ainda joga a suas baquetas
para o público e Tommy lança suas palhetas também em várias direções. Pouco depois , as luzes do palco são desligadas...e o telão
começa a mostrar a próxima atração, sim, era o fim definitivo. Um misto de tristeza e
felicidade ao mesmo tempo. Eram 20:30, exatamente uma hora de show.
AFTER !!
Afinal, o show foi curto ? Sim, infelizmente por causa do
tempo no Festival, o Blondie só pôde tocar uma hora, mas no seu setlist divulgado posteriormente estavam
outras músicas que foram cortadas como a clássica "Hanging on the
Telephone", " Gravity", " Fragments", " Sugar on
the Side" e " Too Much". Curiosamente, dois dias depois na Argentina, eles tocaram todas estas músicas em um
show maior...onde obviamente foram headline, o que
não aconteceu aqui :(.
Então o show acabou...luzes apagadas, mas o cérebro ainda
custa acreditar que é o fim. Tanto tempo de espera...pra chegarmos ao fim. Se
pudêssemos salvar na memória cada detalhe do show e revive-los novamente...seria
maravilho. Depois de alguns minutos, os fãs do Blondie começam a deixar o
recinto, para os fãs da Lorde, invadirem de vez, hora que resolvi dar uma andada pela
área, e reencontrar meus amigos...ainda tinha gente na grade, no caso o amigo
Marcelo, que tentava entregar um buquê de rosas para a Debbie, mas os roadies
do festival impediram. E eu e os amigos Maily, David
e os gringos tentamos chegar ao camarim, mas também fomos barrados, não restou
nada mais, do que me despedir e ir usar os créditos da pulseira cashless para
comer e beber alguma coisa. Na saída reencontrei os amigos blondiemaníacos, na qual ainda fomos ao estacionamento atrás do Memorial em uma última tentativa de conseguíamos
ver alguém da banda, mas não dava mais. Era muita segurança em volta. Assim, me despedi
de todos e fui embora, ainda no caminho encontrei outra amiga da comunidade, Lais Bello.
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Sonho realizado...vi o Blondie !!! |
Alguns detalhes que peguei no show:
Clem Burke, sempre elétrico, em
um determinado momento do show, acaba se desequilibrando quase caindo para trás perdendo as
baquetas..., ele rapidamente se recompõe e recomeça de
novo, após um rápido 'Nome do Pai' , como se tivesse se benzendo.
Outro detalhe, são os bonequinhos que costumam acompanhar
a banda, e que ficam em cima dos amplificadores das guitarras. Eles fazem parte
do ritual de todas as apresentações feitas com a presença do Chris Stein. Como ele
não veio, não teve bonequinhos lá..
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Eu e a Lais Bello após o show. |
No show, Debbie
ainda fez um discurso sobre o meio-ambiente e elogiou a natureza do Brasil, falando que gostaria de voltar um
dia no Brasil para visitar a Amazônia em uma próxima oportunidade,
revelando inclusive qual foi seu jantar da
noite anterior. “
Nós comemos formigas. E foi muito gostoso, de verdade".
E na hora que começou a cair uma garoa, ela também disse:
“Antes de continuar, queria dizer que este é um show especial. Acho até legal essa chuvinha caindo”,...
Depois do show, ainda vi o roqueiro Supla e a namorada, sendo barrados na entrada do
backstage pelos seguranças do festival, logo ele, amigo pessoal da Debbie...
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Supla barrado na entrada do backstage do Blondie... |
Enfim, um show que ficará eternizado na memória e a
expectativa que um dia eles retornem para um show só deles, pois neste, eles juntaram quase 14 mil pessoas ! Porque como a Debbie disse no final do show...Dreaming is Free !!!( Sonhar é livre !!!) .
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Souvenir do show... |
Se você quer saber mais sobre a vinda do
Blondie e o Popload Festival 2018, leia este artigo aqui.
Eu estava pesquisando um pouco sobre Blondie e achei teu post. Eu estava lá no popload e confesso que fui para ver a Lorde, mas o show da Blondie foi bemmm mais interessante que o da Lorde. Eu saí de lá apaixonada pela Debbie e por toda energia da banda. Eu me considero mt privilegiada de poder ter estado nesse show e o teu relato me fez relembrar esse dia tão especial!
ResponderExcluirObrigado Ana, foi realmente uma espera longa pra mim...desde 1979...então foi bacana que eles vieram pra todas as novas e antigas gerações...já que eles são atemporais. E esperando que ainda possam retornar um dia...quem sabe.
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