quinta-feira, 29 de outubro de 2009

ARES I -X - PRIMEIRO VÔO DO PROGRAMA CONSTELLATION É UM SUCESSO



O foguete de quase 100 metros de altura - o maior foguete da atualidade e segundo maior do mundo, perdendo apenas para o Saturno V que levou o homem a Lua - decolou às 15H30 GMT (11H30 locais). Na terça-feira, a Nasa precisou adiar o lançamento devido a condições meteorológicas desfavoráveis.
O primeiro voo do protótipo durou dois minutos e meio, como previsto. Freado por páraquedas, caiu em seguida no oceano Atlântico, onde será recuperado.
O segundo módulo e a carga útil do Ares 1-X são réplicas.
O Ares 1-X é um protótipo do futuro lançador Ares 1, com o qual a Nasa pretende levar ao espaço a cápsula Orion, que deve substituir a atual frota de ônibus espaciais. O último voo de ônibus espacial está previsto para acontecer entre setembro de 2010 e o início de 2011.
Ao contrário do ônibus espacial, lançado como um foguete e que aterrissa como um avião, a cápsula Orion retoma o conceito do Apollo e volta à Terra com um páraquedas sobre o mar ou terra firme.
Os dados coletados durante o teste, que teve orçamento de 445 milhões de dólares, foram captados por mais de 700 sensores, e sua análise levará alguns meses.
O teste permitirá aos cientistas ter uma primeira ideia sobre a estabilidade e a segurança do lançador. Os engenheiros poderão assim verificar e melhorar seu software do foguete.
Durante o teste, a altitude máxima alcançada foi de 45.000 metros. A separação do segundo módulo aconteceu a 40.000 metros.
"Este é um grande passo para os objetivos de exploração da Nasa", indicou Doug Cooke, coordenador dos sistemas de exploração da Nasa.
"O Ares I-X fornecerá à Nasa uma enorme quantidade de dados, que serão usados para melhorar o projeto e a segurança da próxima geração de veículos espaciais americanos, veículos que poderão levar de novo os humanos além da órbita terrestre", destacou.
A Nasa espera usar o Ares 1 para levar seus astronautas até a Estação Espacial Internacional (ISS), mas também para voos tripulados para a Lua, em 2020, e para Marte, dentro do programa Constellation
Fonte: AFP/IG brasil

Pesquisa Espacial com objetivos não-militares, é algo EVOLUTION !!!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

LITTLE BOOTS...Mais que um rostinho bonitinho.

love kills...

Sou uma Unidade de Carbono que gosta de escutar música. Sou bastante eclético. Gosto de coisas antigas, 50,60,70 e principalmente anos 80. Os anos 2000 trouxeram uma renovação artistica grande, a Industria Fonográfica sentiu o peso da modernidade pois não consegue mais empurrar o CD e a pirataria e o MP3 estão ai. Assim, é através da Internet que tem surgido vários artistas novos e isto é bom e ruim ao mesmo tempo. Bom, pois estamos com um espaço democrático maior, sem precisar da TV/Radio/mídia, que já estão vendidos e "jabalizados". Ruim, pois no meio de muita coisa nova, TEM MUITO LIXO. Já foi a shows da banda "Cansei de Ser Sexy", antes delas irem fazer sucesso no exterior. Flertei com sons do Killers, Franz Ferdinand, Strokes entre outros. Mas sempre serei uma unidade de carbono "datada" nos anos 80. Fico antenado em alguma coisa nova, que não seja repetitiva. Notei que nos últimos anos apareceram do nada, várias garotas vindas da Internet, usando as ferramentas on-line como Facebook, Myspace e Twitter, alguns proto-artistas tem chamado a atenção. Algumas delas vingam...outras não. Interessante que surgiram a Lily Allen, e depois a Katy Perry (em visual pin-up), e recentemente a Lady GaGa (o protótipo da nova Madonna). São garotas que foram promessas musicais, rostinhos bonitos que a mídia adora explorar. Adoram polêmicas...mas tem faltado substância. Lily Allen já tocou com a minha ídola Debbie Harry e já fez dois shows no Brasil, um ridículo, pois estava bebada e o segundo, bem melhor avaliado pela crítica. Mas ainda não era isto que estava procurando.
Então, ei que surgi no meio da websfera, o que os crítico britânicos da BBC apontaram como a "nova sensação da música em 2009", Little Boots. Logo de cara, já liguei meu "desconfiometro", mas foi ai que me chamaram atenção algumas coisas:
- Uma garota de vinte e poucos anos que coleciona sintetizadores vintages.
- Sempre ligada em novas invenções, como o estranho Tenori-on da Yamaha.
- Uma beleza impar, já que inglesas geralmente são feias.
- Gosto musical variado: Blondie, Kate Bush, David Bowie e Gary Numan.
- e o fundamental, foi ter visto a aprensentação musical no Later... With Jools Holland, onde ainda desconhecida dá um show.
Ok, realmente estamos falando de algo diferenciado. Se for escolher uma música, fico com o cover de Freddie Mercury e Giorgio Moroder, "LOVE KILL"
Então aqui vai a ficha desta "mulher sapiens" que pode ser uma "evolution" em potencial :


Little Boots - BIOGRAFIA by Warner Music do Brasil

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A chegada de Little Boots marcou algo como uma epifania coletiva. Algumas vezes você não sabe o que está faltando na sua vida, até o momento em que está lá com você, e então você fica imaginando como tinha conseguido ficar sem aquilo até então. Faz pouco mais de um ano quando sua tentativa de projeto solo começou, e Victoria Hesketh já é a nova estrela britânica mais falada da música pop. Marcando presença em todas as mais importantes listas de ‘próxima coisa importante’ feitas pela mídia sem mesmo ter lançado um single com o seu nome, ela é um raro exemplo de identificação e completamente justificado, da histeria da indústria e do público. Cada ponta de cristal atinge o verdadeiro dance-pop tão instantânea e sucintamente, como sua pulsação poderosa. Sua famosa série de vídeos no quarto, postada no YouTube e a inundação de remixes fez dela o sonho dourado dos bloggers, alimentando o tangível, toque humano das auto-confessadas atividades de sintetizador. Por trás de cada pérola perfeitamente esculpida – com uma mãozinha amiga de auxiliares como Joe Goddard (Hot Chip) e Greg Kurstin (Kylie Minogue, Lily Allen) – é um universo de imaginação. A tendência de Victoria para as visões fantásticas – quasares que expelem unicórnios voadores correndo em trilhas de poeira celestial até o final do infinito, e coisas assim – retratam encantamentos dos agridoces problemas do coração. Cada polegada de seu encantamento natural, irradia o tipo de estrela de qualidade que as paradas de sucesso estavam esperando.


Nem sempre Victoria trilhou o futuro do dance-pop. Surpreendentemente, ela não foi uma das que cresceram na Meca inglesa do kitsch, Blackpool. O início com as aulas de piano aos cinco anos de idade sinalizaria o primeiro capítulo dos anos de formação com crescente paixão e imersão nos mais intrincados trabalhos de música. As teclas pretas e brancas delinearam sua infância. Trancada em salas de música nos intervalos, correndo para casa para poder praticar mais antes do horário do chá, ela devorou o gene da música moderna nota-a-nota, do clássico, ao jazz e assim por diante. Sua adolescência veria a obsessão da infância ir além de sua concha social, enquanto ampliava sua rede musical o mais longe que podia. Bandas punk, seguidas de bandas de progressivo, girls-bands, e toda e qualquer peça de teatro musical estranha e maravilhosa que você possa imaginar, ela logo descobriria a voz que sintonizaria com sua, agora, virtuosa habilidade nos teclados. Passando os fins de semana tecendo as redes do poderoso mercado de sua cidade natal, sua viagem musical acabou ancorada em muitas águas.


Fugindo para a Leeds University aos 18 anos, encorajada pela febre independente do disco Noughties, ela logo conheceria duas garotas que participariam de sua própria banda, a breve Dead Disco. Após uma série de elogiados singles, tempestuosas turnês e um contrato assinado com o selo 679, Victoria decidiu que precisava ir atrás de suas fantasias cósmicas e, em última instância, o santo Graal do pop. Nascia Little Boots. As profundas composições em que vinha trabalhando em segredo foram, finalmente, reveladas. O vício de sintetizador que ela adquiriu em sua antiga banda multiplicou-se por dez, rapidamente congregando um arsenal de novos brinquedos, incluindo sua, agora, marca registrada, a caixa de luz Yamaha Tenorion. Logo estava documentando as sessões em seu quarto, gravando na webcam de seu laptop, e colocando no ar uma mistura de suas novas criações e uma seleção peculiar de versões covers, de ‘Wearing My Rolex’, de Wiley, a ‘What Is Love?’, de Haddaway. Pouco ela sabia que em pouquíssimos meses seu perfil artístico no YouTube seria um dos mais acessados do Reino Unido. Suas músicas tinham vida própria. Mal ela começou e seu enorme sucesso na web transcendeu as ciber-esferas e foi proliferando para a indústria. Linhas pontilhadas foram assinadas com a gigante Atlantic. Demos passavam de mãos num ritmo alucinado. Não demorou sua presença estava sendo requerida em uma imensidão de prestigiados estúdios ao redor do mundo. Indicação das viagens de gravação glamorosas, ou não tão glamorosas, em especial Los Angeles, para o inimitável brilho de Greg Kurstin, e a erma Kentish Town, no Hot Chip, o eletro sísmico de Joe Goddard.


‘Stuck On Repeat’ foi a música que começou tudo isso. O tipo de hino irrepreensível que não pode ser contido. Passando de uma triste anti-balada ao piano, em uma borboleta de sete minutos, num clima eletro-trance de levar às nuvens, por Goddard, ela estampou o nome de Little Boots no planeta pop como uma moda enfática. Explodindo das pistas alternativas, onde foi imediatamente considerada um clássico, a melancólica tensão da música, e as frias levadas melódicas, duplamente ecoando sua herança club da cidade natal e sua prolífica escola musical. A edição limitada o single de estréia ‘Meddle’ dialoga e pesa com um incontrolável senso de audácia R&B, atravessado pelas linhas vocais cativantes de Vic e temas naturais. ‘Magical’ e ‘Mathematics’ evocam o clima dramático do disco ítalo, à La Bobby O e Jellybean Benitez. As últimas sombras de sintetizadores são levadas com tal inspiração lírica, fazendo que com suas incontáveis incríveis habilidades, ela desconstrua o amor como uma equação matemática. Desde a realeza do pop, como Madonna, não vemos uma estrela cujo inevitável sucesso possa ser igualado a algo tão legal. Enquanto que a tranqüila e arejada e doce ‘New In Town’ é pop music em toda a sua plenitude. O toque de Midas de Kurstin acordou uma incrível força.


As pessoas rotularam suas músicas de muitas maneiras: space-pop, nu-disco, eletro, R&B, para listar algumas. Embora rótulos como esses podem até ter seu quinhão de verdade em relação a um ou outro ponto em particular, eles nem começam a cobrir a experiência da música que ela cria. Apesar de ter os mais antenados círculos comendo na palma da sua mão, Little Boots não poderia ser menos perturbadora ao fazer música ‘legal’. Ela cria o tipo de música que entra pelos nossos ouvidos e se mantém por perto com tal intensidade, que mesmo muito depois de achar que esqueceu a faixa, você começa a senti-la, mesmo não sabendo de onde vem. Melodias e levadas devastadoras, aquele friozinho no estômago quando sabe que o único remédio está tocando até o limite. Victoria Hesketh é uma garota obcecada com o desconhecido e com o impenetrável. "Adoro o ilimitado do espaço", ela explica, com olhos arregalados. "A questão é aberta, como não temos realmente nenhuma ideia do que se passa lá fora, mesmo com os muitos LHC que construímos". Para ela, a principal questão da música está elevada em sua forma mais universal. "Música pop é a coisa mais desafiadora que acho que posso fazer", ela diz. "Para fazer algo que alcance tantas fronteiras, é simplesmente incompreensível, como o espaço. Os lugares para onde o puro pop pode te levar, não tem limites". É um sentimento genuíno que forma a espinha dorsal de sua música. Similarmente, os limites da jornada musical de Little Boots, aparentemente são inexistentes.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

ENCONTRANDO HAWKING !!!


Durante minha curta vida de quase 5 meses em Oxford, Reino Unido, durante o ano de 1998, tive a oportunidade de conhecer lugares, vivenciar fatos e conhecer pessoas que só conhecia através da mídia, como livros, revistas, TV e cinema. Um dos fatos que mais me marcou nesta inesquecível viagem, foi ter visto pessoalmente e por acaso, o grande cientístas Stephen Hawking, um ser humano iluminado que eu considerado quase um Homo Evolutio. Ele sofre de uma doença degenerativa que faz perder os movimentos do corpo ao poucos, até deixar em seu atual estado quase vegetal na qual se encontra. Apesar disto, com ajuda da ciência, ele ainda consegue se comunicar com o nosso mundo, através de um super equipamento hi-tech computadorizado presente em usa cadeira de rodas motorizada. Apesar de todas estas adversidades, o Professor Hawking, tornou-se um dos cientístas e físicos mais famosos e brilhantes do mundo, trabalhando na Universidade de Cambridge, onde ele assumiu a cadeira de matemática, que no passado pertenceu a Sir Isacc Newton, o pai da lei da Gravidade. Recentemente, a imprensa publicou que após 30 anos, ele deixará esta cadeira de matemática, pois atingiu a idade limite. Porém, Hawking continuará trabalhando na instituição como diretor de pesquisa do departamento responsável por matemática aplicada e física teórica. Um novo ocupante de cadeira será anunciado em breve.

O professor Hawking, tem estudado os grandes enigmas da física e cosmologia, como o Big Bang e os Buracos Negros, ao longo de mais de 40 anos. Bastante divulgado na mídia, ele lançou vários livros para o público comum, sobre ciências, Física e Astronomia, entre suas obras mais conhecidas e que viraram best sellers estão: "Uma Breve História do Tempo", "O Universo numa Casca de Noz" e "George e o Segredo do Universo".

Meu encontro, com o Prof.Hawking ocorreu meio que por acaso. No dia do encontro, eu tinha lido no jornal da cidade que o Prof.Hawking estaria dando uma palestra na cidade de Oxford, mas não dei muita atenção ao assunto. Em Oxford, eu passava a parte da manhã no meu curso de inglês que terminava por volta do meio dia, depois de um lanche bem reforçado (inglês não é acostumado a almoçar, mas a jantar), geralmente sigo com um grupo de amigos (brasileiros, italianos, argentinos e japoneses), para o centro da cidade, que apesar de ser quase milenar, possui muitas lojas e lugares interessantes para se conhecer. Neste dia, ao final da tarde, já me preparava para ir embora para casa, por volta das 7 da noite. Eu já estava seguindo para o ponto de ônibus, com um grupo de brasileiros, foi quando o Prof.Hawking veio pela calçada em sua cadeira hi-tech acopanhado de uma policial e a enfeirmeira dele. Ele cruzou na minha frente. Nem acreditei. Achei que estava sonhando. No final da esquina, eu falei com meu grupo, vocês virão quem nós cruzamos ? A resposta me deixou assustando, ninguem nunca tinha ouvido falar "naquele cara". Acabei voltando e cruzando com ele novamente, para ter certeza que era o Prof.Hawking. A vontade que existe é parar para conversar, trocar algumas idéias sobre nosso universo e mil coisas, mas deixei o Prof.Hawking seguir seu caminho, pois ele ainda tem muitas coisas para descobrir neste pouco tempo de vida que lhe resta. Minha única lembrança, está na minha cabeça que irei guardar para o resto da vida.

Quanto aos Brasileiros, eles ficaram me gozando, pergutando se eu tinha pegado um autografo dele. Quando disse que não, pois informei o estado tetraplegico do cientista, o grupo caiu na risada. Vai entender. Brasileiros...vou te contar, uma cambada de neanderthais !

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

RIO...


É NOIS NA FITA...OBAMIS FOREVIS...Mas a próxima geração vai pagar a conta disto tudo...